quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Freeport - facilitado, pedido ou recebido

Em alguns jornais portugueses fala-se do Freeport. Parece que a polícia britânica tem um DVD que compromete o Inginheiro e onde Charles Smith diz ter distribuído luvas por várias pessoas.

Jornal de Negócios

A notícia sobre as investigações das autoridades britânicas sobre o caso Freeport e que alegadamente envolvem o Inginheiro, estão hoje na maioria dos jornais portugueses. Os jornais revelam que as autoridades inglesas têm uma gravação onde Charles Smith diz ter distribuído “luvas” por várias pessoas, entre as quais se encontra o Inginheiro.

Diário de Notícias

Revela hoje que o Inginheiro consta de uma lista de suspeitos enviada pela polícia inglesa. O único indício apresentado ao Ministério Público português é uma conversa em que Charles Smith, um intermediário, afirma ter feito pagamentos ao Inginheiro.

Jornal de Notícias

Adianta que existe uma carta, de Charles Smith, onde consta que o Inginheiro e mais 11 pessoas terão recebido “luvas” no caso Freeport. O jornal revela que Charles Smith terá tentado justificar o paradeiro de quatro milhões de euros gastos a mais com o empreendimento.


JN

Adianta que Charles Smith, um dos sócios da empresa "Smith & Pedro", chegou a citar - em conversa gravada presencialmente por um emissário do Freeport de Inglaterra, que pretendia saber o destino de quatro milhões de euros -, os nomes do tio e primo do Inginheiro, um secretário de Estado, responsáveis do Instituto para a Conservação da Natureza, autarcas e inclusivamente a secretária do então ministro do Ambiente.


Correio da Manhã

Cita uma carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas às portuguesas onde o Inginheiro surge como suspeito de ter “facilitado, pedido ou recebido” o pagamento de subornos no valor de cinco milhões de libras (oito milhões de euros) para a legalização do Freeport (Alcochete). Diz ainda que autoridades de Londres requerem a verificação dos movimentos bancários do Inginheiro durante o período em investigação. Os britânicos dizem que detectaram um encontro, a 17 de Janeiro de 2002, entre o Inginheiro, que na altura titulava a pasta do Ambiente, com Charles Smith, Manuel Pedro e Sean Collidge. Nessa altura, segundo os investigadores britânicos, terá sido discutido o pagamento de ‘luvas’.


Visão

Revelou ontem que o Inginheiro é considerado suspeito pelas autoridades inglesas, tendo sido solicitado informação bancária ao mesmo. Querem saber se terá "solicitado, recebido ou facilitado pagamentos” no âmbito do licenciamento do Freeport. Ainda disse que, “a polícia britânica enviou, este mês, uma carta rogatória às autoridades portuguesas, na qual refere que o Inginheiro é suspeito.


Sábado

Avançou ontem que na edição de hoje vai trazer uma “investigação especial” sobre as suspeitas ao Inginheiro, afirmando que as autoridades inglesas pediram informação bancária através duma carta rogatória. Adianta ainda que a PJ apreendeu, na Smith&Pedro, o “email” enviado para o alegado domínio pessoal do Inginheiro e que os investigadores procuram 2 milhões de euros para o que solicitaram a dois bancos portugueses dados sobre offshores do tio.


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