quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

D.L.R./nº2/2011/M

E eis que uma aberração chamada D.L.R./nº2/2011/M também me bateu à porta. De repente 3 ou 4 anos de parcos aumentos desapareceram como por milagre. O que tanto custou a adquirir, com as ameaças dos tiranetes do costume sempre presentes, esfumou-se por via duma cáfila de ladrões.

E agora?

E em jeito de nota, existem 'diversas famílias' que não vão ser vítimas da famigerada lei. Aos senhores deputados, por exemplo, não lhes vão descontar nada por via duma providência caulelar - os únicos no país. Além disso também os detentores de 2 ou 3 reformas na Ilha da Lenha continuam a acumular as mesmas com o ordenado por via duma providência cautelar interposta por um 'pai de família'.

A lei não é igual para todos na Ilha da Lenha!

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De borla tem um preço

Como diz o meu amigo Adriano, de borla só o queijo que se coloca na ratoeira. Esse é grátis para o rato mas depois o que lhe acontece? Pois leva uma catanada no toutiço.

Tudo tem um preço nesta vida, o rato que o diga.

Indemnizações espanholadas

Ainda não entendi qual a vantagem que existe em baixar as indemnizações por despedimento. A ministra fala em que 'não vivemos numa ilha isolados e temos de ver o que os nossos vizinhos europeus fazem' referindo-se a Espanha.

Esquece-se no entanto a Senhora Ministra que os nossos vizinhos têm ordenados substancialmente mais elevados que os nossos. Esquece-se também que o valor das indemnizações pagas pelos espanhóis são pelo todo salarial (incluindo os subsídios), e não apenas pelo valor base da remuneração auferida pelo trabalhador.

Algumas medidas até poderiam fazer sentido se fossem direccionadas para a criação de emprego - o maior flagelo do nosso país e da Europa. Estas não!

Aqui coloco a eterna pergunta:

Se lá vamos buscar o "mau" porque nunca vamos buscar o "bom"?

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Abstenção, não obrigado!

Tenho visto diversos debates televisivos sobre as passadas eleições presidenciais. Embora alguns jornalistas tenham quebrado o 'tabu' de falarem aberta e livremente sobre o fantasma da abstenção ainda não vi nenhum vir para a rua questionar o povo real das razões porque não votaram.

Quais são os factores que levam as pessoas a se afastar cada vez mais?

De facto 53% de abstenção é demasiado e infelizmente retrata o estado da nossa 'jovem' democracia. Triste é ver que muitos abdicam de um direito e sobretudo de um dever cívico tão importante.

Não podemos criticar se não exercemos os nossos direitos democráticos.

Que legitimidade nos resta?

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Abençoado

Fiquei contentíssimo ao saber que o Papa abençoou as redes sociais - o que deve incluir à partida - o Face. Temia que algum dia fosse atingido por um raio celestial por algumas coisas 'menos católicas' que escrevo por aqui mas dessa parece que já me safei.

Boa. Agradecido, claro.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Vamos a votos?

Depois do rebuliço da campanha e do desfecho final fiquei com a impressão que o eleito não corresponde ao voto de todos os portugueses. Com uma abstenção de 53% o eleito ficou-se pelos vinte e tal por cento que nele votaram.

Mas mudando de assunto, também fui dos que pelo facto de terem mudado o BI pelo novo Cartão do Cidadão tiveram de alterar o seu lugar de voto habitual. Estive numa fila na Junta de Freguesia à espera que me informassem das alterações e por pouco consegui votar.

Lembrei-me várias vezes de que alguém deveria ter avisado, de alguma forma, os milhares que foram vítimas do mesmo - muitos devem ter desistido a meio do processo.

Num país onde se tenta acabar 'com os que ficam em casa e não fazem o seu dever como cidadãos' que são cada vez mais estas tristes situações são inadmissíveis. Os abstencionistas desrespeitam aqueles que sofreram, muitas vezes com a família, para que tenhamos hoje em dia o direito, e dever, de eleger os nossos representantes.

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Um furo

Nada melhor do que se levantar de matina e apanhar uma chuvada fria na carola. E depois ter de elevar 2,5 toneladas de chapa e ferro enferrujado para mudar um pneu. Lindo quadro matinal.

O positivo é que hoje já não tenho de ir ao ginásio.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ponchas diversas

Depois de um fim de semana à base de remédios caseiros ancestrais e onde se destacam ponchas de limão, laranja e outras cargas etílicas de médio alcance, eis que hoje a coisa parece ter voltado à normalidade.

Não há nada como realmente…

Os conhecimentos ancestrais são o máximo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

As semilhas não são para todos

Resolvi comprar semilhas. O preço de mercado eram 1,50 mas o 'agricultor' como era 'meu amigo' resolveu vender a 0,85. Mais tarde como afinal não tinha lugar para guardar o produto porque a loja 'estava muito quente' resolvi vender. O preço que corria era de 1,60 mas 'para perder dinheiro' vendi a 1,40. Porra 'perdi' uma fortuna…

Moral da história: o negócia das semilhas não é para todos.

Nota: gostavam de saber como é que beneficiei dum preço a 0,85 quando o que corria era de 1,50. não é? Mas isso não comento nem falarei mais sobre esse assunto.

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Imagina só

O montante de compras efectuadas através de pagamentos por Multibanco, entre os dias 27 de Dezembro e 2 de Janeiro, ascenderam a 643 milhões de euros. Um valor que representa mais 14,6% do que o valor do ano anterior.

Isto é com a crise. Sem ela o que seria de nós?

Potência nuclear sem dúvidas...

A confiança dos portugueses

Indicam estudos feitos no fim do ano passado que o 'pessimismo dos portugueses se acentuou no fim de ano'. Gostaria de saber se foram aqueles milhares que resolveram comprar carrinho novo por causa dos impostos em 2011 ao verem as contas que têm de pagar. Também imagino a revolução que seria na Europa se a confiança dos portugueses resolvesse 'acelerar' por aí fora.

Segundo a mesma noticia a confiança das famílias portuguesas registou em Dezembro o segundo valor mais baixo de sempre e os empresários estão também mais pessimistas. Outras fontes indicam que se levantaram nos multibancos, por todo o país, nem sei quantos milhões de euros, no espaço duma semana, e isto quando a tal 'confiança' está sempre a descer à mais de 10 anos.

E depois, como não poderia deixar de ser, fala-se na crise, e mais crise e mais medidas de austeridade, enfim o de sempre não fossemos mesmo portugueses e estarmos malfadados a viver sempre num constante fadinho. Será que temem que esqueçamos a palavra "crise".

Ser um português é isto?

Não muito obrigado.

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À estalada na Golden Island

A mulher do Alonso da Fórmula One levou uma estalada nas fuças ao invadir uma propriedade privada no Porto Santo. Depois da polémica criada na altura da sua chegada à Golden Island quando o espanhol afirmou que não queria ver fotógrafos ou ia 'embora e dizia mal da Ilha' foi a madame que acabou por levar a resposta à altura.

Deve ser um daqueles que não voltará tão cedo. Que pena.

Muito mal injusto, mesmo.

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Autoeuropa, pois...

A Autoeuropa pára hoje por falta de componentes. O que seria normal (ou não) numa qualquer indústria se lhe acontecesse o mesmo transforma-se em mais uma calamidade sem precedentes para todos os portugueses a ponto de se lhe dar destaque de desgraça nacional no Jornal de Negócios. E é só um dia.

Já não são só as crises mundiais e internacionais que nos arrasam todos os dias. A Autoeuropa parando pára o país. Trememos? Fica a impressão de que é mais um daqueles buracos a que já nos acostumaram. Um dia destes descobrimos, ou não.

Estamos, decididamente, perdidos.

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Caça à multa

Hoje de manhã em frente ao Hotel Royal Savoy estranhei ver 2 polícias de moto, lá parados, à laia de escolta policial. O hotel deve estar mal estacionado e apanhou com uma multa de transito. É a caça à multa na Ilha da Lenha...

Prés-campanhas

Hoje de manhã em frente ao Hotel Royal Savoy estranhei ver 2 polícias de moto lá parados a conversar. Como não acredito que o hotel esteja mal estacionado rejeitei logo a possibilidade de estar relacionado com uma multa de transito. Puxando pela carola lembrei-me então de uma importante figura de estado que está de visita à Ilha da Lenha. Até aí tudo bem, o homem é livre de visitar quem quiser, mas...

Nunca entendi bem esta coisa de pré-campanhas eleitorais mas neste caso ainda fico mais confuso: o homem vem cá em campanha ou na figura de nº 1 da Nação?

Quem pagará a estadia?

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Conversas de café

Conversas de café às 07:45 - 'Mi maride' tem agora o pai da criança no telemóvel'. Ao que responde a outra: 'Mi maride' cá não quer nada disso! - Penso eu que faz muito bem 'teu maride' porque realmente aquilo não presta para nada… hummm talvez só com umas cargas etílicas à mistura. Mesmo assim...