Portugal deve ser um dos únicos países dos ditos democráticos europeus que desencanta os "barómetros". Temos barómetros desportivos, políticos, militares - e se calhar mais alguns que estou esquecendo. Estes ícones são os que já fizeram parte de algo mas que agora se dedicam simplesmente a criticar os que algo tentam fazer.
Não são eleitos por ninguém com excepção dos que os escolhem. Não temem o politicamente correcto. Estão acima de ministros, dirigentes partidários ou desportivos. A comunicação social alimenta-se da polémica - tenha ela qualquer origem. A desgraça e o sangue vendem notícias, telejornais e até publicidade. Caem governos ou elegem governos.
Deste grupo restrito, que a nossa comunicação social elegeu, conta-se Mário Soares, Marcelo Rebelo de Sousa, Vítor Constâncio entre outros.
Manobrando a opinião pública consegue-se fazer pressão sobre o poder politico e vice-versa - e os senhores da comunicação social sabem disso. Empolamentos e exageros aqui e acolá servem de leme e dão o rumo ao país. Manobra-se a sociedade civil, política ou desportiva conforme o necessário.
Entretenimento? Acredito que sim.
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