terça-feira, 10 de agosto de 2010

E agora esta

E depois veio mais esta também no DN:

"A primeira vítima mortal do vírus H1N1 em Portugal foi um português de 41 anos que vive em França e que se encontrava internado desde 3 de Setembro no Hospital de Santo António, no Porto. Tinha um transplante de rins e há 14 anos que estava a rejeitar. Transplantados querem ser incluídos na lista de portugueses prioritários para receber a vacinação, que ainda não foi aprovada.

A lista dos doentes prioritários, que irá definir quem tomará primeiro a vacina, ainda não foi aprovada, quando faltam dois dias para as eleições. Mas, Graça Freitas, da Direcção-Geral de Saúde (DGS), garantiu ao DN que a homologação da lista será feita em breve (ver entrevista).
Certo é que os doentes transplantados querem estar nessa lista dos portugueses prioritários para vacinação contra a gripe A. E Associação dos Doentes Renais de Portugal assegura que o Ministério da Saúde já lhes prometeu, apesar de informalmente, que haverá reservas das vacinas para eles. A garantia foi dada ao DN pelo presidente da associação, José Fernando Gouveia.
A exigência ganhou ontem força depois de ter morrido a primeira vítima da gripe A, um transplantado renal desde há 14 anos que se encontrava em rejeição do rim.

Ontem às 21.30, a ministra da Saúde anunciou ao País a primei-ra vítima mortal do vírus H1N1. Trata--se de um emigrante português em França, de 41 anos, e de férias em Portugal, que estava interna- do no Hospital de Santo António, no Porto, desde 3 deste mês, em estado grave devido uma infecção bacteriana com pneumonia.
A vítima tinha estado já internada numa unidade de saúde francesa com uma infecção bacteriana, mas recebeu alta no final do mês de Agosto e decidiu vir para Portugal.
Segundo o presidente da associação dos doentes renais do Norte, José Fernando Gouveia, ainda não ocorreram reuniões oficiais entre a associação e a Direcção-Geral de Saúde. Mas sublinha que "houve contactos entre as duas entidades", tendo-lhes sido dito que a inclusão dos doentes renais (que façam diálise e sejam transplantados) na lista "estaria garantida".
Ainda esta semana, conta, esteve informalmente com secretário de Estado da Saúde, que lhe deus essas garantias.

Em Portugal há mais de 21 mil transplantados, e destes 8409 são transplantes de rins. Aliás, é este o transplante mais comum em Portugal, seguido do da córnea (5959), medula (4040), hepáticos (2574), cardíacos (461), pancreáticos (95) e pulmonares (22).

"Estes doentes têm as defesas em baixo porque tomam medicamentos para que o seu corpo não rejeite o órgão que recebe", esclarece Maria João Aguiar, coordenadora nacional da colheita de órgãos, considerando inevitável que estes doentes sejam prioritários."

Faltou aqui falarem na lista de VIPS e familiares que já estava aprovada. Esta história dos doentes é palha.

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