Enquanto na Ilha da Lenha paga mal e porcamente reduzindo cada vez mais postos de trabalho com a desculpa da crise o Grupo Pestana continua os seus investimentos por todo o mundo. Para nem falar em aumentos de ordenado, horários de trabalho alterados, mudanças de local de trabalho compulsivas e o normal "come e cala-te senão vais para o olho da rua".
Agora foi a vez de Angola. Com mais este investimento em tempo de crise vai estar presente em todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A cadeia hoteleira portuguesa, aliada com parceiros brasileiros e angolanos, vai investir 200 milhões de dólares (156 milhões de euros), num complexo multiusos, em Luanda.
O Grupo Pestana constituiu uma sociedade de direito angolano, a Soehotur - Sociedade de Empreendimento Hoteleiros, em conjunto com os angolanos do GBE e com os brasileiros da Alphavile, que será responsável pela construção de um complexo multiusos. O projecto será desenvolvido numa área total superior a 100.000 m2 e terá duas torres com 230 apartamentos T1 a T6, ambas com piscina, ginásio e sauna, outras duas torres com 14.000 m2 de escritórios, lojas, casino, discoteca, restaurantes e bares, com 600 lugares de estacionamento e um hotel de cinco estrelas com 255 quartos, SPA e jardins tropicais, com piscina.
A crise é só cá dentro e sempre para os mesmos.
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