segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Os momentos difíceis do Senhor dos Tabús

«Um Presidente da República desde logo não deve comentar em público questões de Estado e eu não faço comentários em público sobre membros do Governo, não faço comentários em público sobre chefes militares, sobre deputados ou sobre embaixadores»

De facto não comenta nem nunca comentou nada sem ser aquela treta do Estatuto Administrativo dos Açores que ninguém entendeu. Já quase me ia esquecendo da Lei do Divórcio que também comentou no Parlamento a 50 deputados ensonados e que não tinham nada melhor para fazer.

«Neste momento difícil que Portugal atravessa, exige-se que um Presidente da República tenha o máximo de bom senso e ponderação e que saiba muito bem aquilo que deve fazer e aquilo que não deve fazer, tendo em conta as suas competências constitucionais, aquilo que deve dizer em público e aquilo que só deve dizer em privado»

Palavras de sua excelência (com letra pequena), a alguns jornalistas. Como sempre o Senhor dos Tabús não comenta, não viu e nem sequer estava lá.
Alguém me poderia explicar para que é que esta figura nos serve? Depois o "neste momento difícil que Portugal atravessa"? Mas quem atravessa o quê? Portugal? E difícil porquê? Se tivéssemos tido estas "dificuldades" antes pode ser que as coisas nem chegassem a este ponto. Difícil - pois então venham momentos ainda mais difíceis para acabar com uma cáfila que por aí anda.

Só mais uma nota para terminar. Quando se recandidatar não venha com as tretas do "presidente intervencionista" e do "garante da democracia".

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