terça-feira, 8 de outubro de 2013

De frustrações e desesperos

Pasmemo-nos perante estes factos:

A Portugal Telecom deixou de existir tal como a conhecíamos. Já aconteceu a outras empresas. A Cimpor, antigo gigante mundial do cimento, é um resto do que era e já não tem mão nacional. A EDP é cada vez mais chinesa. A REN omanita e chinesa. Os CTT devem tornar-se brasileiros. A TAP anda à procura de noivo e não será português, apesar de o turismo ser das poucas atividades locais que ainda rendem. A Soares da Costa também é angolana. O acionista de referência do BCP é angolano, no BPI é espanhol e angolano. A Zon-Optimus idem, como a Galp, embora Azevedo e Amorim façam as honras da casa. Tudo empresas de primeira linha, tenores da atividade económica.

E nos? Resta-nos o cú que ainda, espero, seja nosso.

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