sexta-feira, 5 de novembro de 2010

As excepções

Já começaram com as excepções na tal lei que supostamente iria acaber com as reformas duplas e triplas. Como boa lei portuguesa não existiria sem as excepções. Sobre os médicos reformados já veio a ministra da saúde dizer que os que não se tenham aposentado antecipadamente, e que voltem a trabalhar no Estado, vão poder continuar a acumular pensões com um terço do salário, ou vice-versa.

E sobre esta questão apetece-me dizer que, desde 1980 que não deixam formar os médicos necessários ao país nas nossas universidades. Com a introdução do "numeros clausus" por volta de 1980 impediram os jovens portugueses que se formassem em medicina para protecção do grupo de controle, tudo em nome da qualidade.

Castram as esperanças de muitos jovens e obrigam os pais, daqueles que não ficaram pelo caminho, a um esforço duplo com a formação em Espanha. A saída de divisas da formação destes e da importação dos que vêm dos paises de leste e até de Cuba, devia ser calculada e obrigar os responsáveis por esta enorme injustiça a pagarem esta estupidez do seu bolso, a começar por todos os primeiros ministros e ministros da saúde incluindo a ordem dos médicos.

Tudo a bem do país.

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