quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Dia de chuva
Hoje é o dia em que 'os cachorros vão beber água de pé'. Na Ilha da Lenha tudo será água daqui a pouco. No noticiário matinal falava-se em 'chuva intensa'. Pelos vistos, a acreditarmos nas previsões, vamos andar de óculo e barbatanas. Bom dia para todos.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Mais greve
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A semana da Greve
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
De cor escura
Ser saudável
Ser saudável no meu país significa leite com chocolate a coca-cola com Iva a 6% e ginásios a 23%. Quem sabe, e com sorte, ainda teremos o concurso "The Biggest Looser" versão tuga daqui a 3 anos… Agora só falta a baixa do preço da comida de plástico com que estão a envenenar os miúdos. Afinal gordura é formosura.
Chuva
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A greve
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Stress
O stress está a matar o povo da Ilha da Lenha. E não é lentamente, é muito rápido mesmo. Hoje de manhã estava tudo com pressa para ir trabalhar, penso. Eram carros a passar pela direita, pela esquerda, valia tudo. Tudo com um ar esbugalhado, de faca nos dentes, a se atropelarem uns aos outros. Não é um quadro bonito.
Pedro e o Lobo
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Quase na hora
Mea culpa
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O tempo
Quis o destino que hoje entrasse num centro comercial da Ilha da Lenha. Outrora menina dos olhos da cidade, talvez por ter sido o primeiro, hoje é uma mancha triste. Muitas lojas estão fechadas e com os vidros cheios de papeis acastanhados que ocultam o interior. O brilho ofuscante desapareceu. O encanto desapareceu. Moribundas, vivem das recordações deixadas pelo tempo. E o tempo não pára.
O Inverno
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Futebol e violência
Fiquei contente com a vitória do meu Clube. Não fiquei contente com a selvajaria que vi: a hostilidade, os conflitos, as provocações e depois os petardos e as pedras atiradas. Um clubismo doente e perigoso está instalado no futebol profissional não havendo lei que o trave. Este tipo de situações carecia ser travado e banido se houvesse coragem dos responsáveis pelo desporto profissional no País Falido. Assim, não!
Aguardando
Aguardando no consultório médico. É hora para passar os olhos nas revistas cor-de-rosa que copulam em cima duma mesinha. Apanho uma à sorte e vejo a data - Fevereiro de 2010 - podia ser pior, pensei. Adivinho o interior quando viro a primeira página. Príncipes e princesas. A society manda ali e naquelas linhas não existe pobreza. Os nomes na sua maioria são desconhecidos mas todos têm aquele ar "bem" e quase que se cheira o dinheiro. No outro lado, na TV, Rui Veloso dá uma entrevista e canta "…p'ra te levar ao concerto que havia no Rivolli…". E eu, continuo aguardando....
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O Vício
Tomando chá às 08:10 da manhã. Faço tempo porque tenho tempo. Grande ideia esta de dar tempo ao tempo. Na TV repassam as mesmas notícias - Michael Bublé actuou em Lisboa. Parece que vão ser daquelas que duram o dia todo por falta de outras com mais sangue. Enfim, mais um dia - 3 de Novembro de 2010. Lendo o DN.
Tornou-se um vício, pois claro.
Tornou-se um vício, pois claro.
Quinta-Feira
A Quinta-Feira é sempre um dia com uma atracção especial. Para o artista não é só um simples dia da semana. Envolve-o um intenso nevoeiro em tons âmbar com um ponto de interrogação oscilante pintado de azul celeste. Vislumbra-se ao longe, pelo dia fora, dançando ao som de Nikolai Kapustin...
A questão final é: mas porquê à Quinta-Feira?
A questão final é: mas porquê à Quinta-Feira?
Vera do Porto Moniz
Vera era uma moçoila roliça com quem a natureza fora muito generosa. Ostentava graciosamente uns seios volumosos e pujantes a quem ninguém no Porto Moniz ficava indiferente. Descia todas as manhãs o Caminho da Ladeira, graciosa e saltitante, passando pela mercearia do Manilinho, que por essa hora já aguardava na porta ansioso. Remexendo na lataria pendurada, mirava de soslaio a frescura de Vera, murmurando entre dentes: "se ao menos tivesse menos 40 anos…" Corria o ano de 1932.
Histórias…
Histórias…
Crise versus cuecas
Houve tempos atrás um miúdo de 12 anos que ao ver as cuecas da mãe no estendal comentou que as mesmas eram cuecas da crise. Mesmo sem saber da célebre frase dum cherne o pequeno acertou na mouche.
Mas se pouparmos no tecido das cuecas ficamos mesmo assim em crise?
Mas se pouparmos no tecido das cuecas ficamos mesmo assim em crise?
Anjos de uma asa só
Houve um poeta que disse que somos todos anjos com uma asa só e que só podemos voar quando "abraçados uns aos outros". Claro que existem uns anjos mais anjos que outros. Também existem uns que são brancos e outros que são pretos. Teoricamente também deverão existir uns às risquinhas e coloridos. E por aí fora.
É complicado…
É complicado…
Rituais
E é assim: existem coisas que fazem parte da nossa vida e às quais muitas vezes nem damos importância. São os NOSSOS rituais. Para mim tomar chá é um ritual diário que não dispenso.
Coisa mais bonita que um bolo de arroz e um chá não existe…
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Coisa mais bonita que um bolo de arroz e um chá não existe…
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Vai vir um dia, vai
Porque é que um idiota qualquer que está num reallty show da treta, onde nada faz senão dizer alarvices comuns, tem os seus 30 minutos de fama enquanto tantos trabalham e contribuem efectivamente para o país, durante uma vida inteira, e nem o seu nome alguma vez saberemos?
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As excepções
Já começaram com as excepções na tal lei que supostamente iria acaber com as reformas duplas e triplas. Como boa lei portuguesa não existiria sem as excepções. Sobre os médicos reformados já veio a ministra da saúde dizer que os que não se tenham aposentado antecipadamente, e que voltem a trabalhar no Estado, vão poder continuar a acumular pensões com um terço do salário, ou vice-versa.
E sobre esta questão apetece-me dizer que, desde 1980 que não deixam formar os médicos necessários ao país nas nossas universidades. Com a introdução do "numeros clausus" por volta de 1980 impediram os jovens portugueses que se formassem em medicina para protecção do grupo de controle, tudo em nome da qualidade.
Castram as esperanças de muitos jovens e obrigam os pais, daqueles que não ficaram pelo caminho, a um esforço duplo com a formação em Espanha. A saída de divisas da formação destes e da importação dos que vêm dos paises de leste e até de Cuba, devia ser calculada e obrigar os responsáveis por esta enorme injustiça a pagarem esta estupidez do seu bolso, a começar por todos os primeiros ministros e ministros da saúde incluindo a ordem dos médicos.
Tudo a bem do país.
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Coisas importantes,
Portugalices
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O último gesto
Para manterem o poder é o último gesto magnânimo que resta aos políticos deste país: mostrar à populaça que também eles, os intocáveis que comem na mesma panela à mais de 30 anos, também saem prejudicados nas suas reformas e tudo a bem da nação. Só não vê a manobra quem quer. É simples. Trata-se de mais uma falácia para continuarem lá.
Vai haver reacções? Penso que não.
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Coisas sem importância,
Portugalices
A ironia
Ironia das ironias são quase todos elogiarem o discurso da Manela. Por aqui se vêm os interesses que andam por aí no ar.
Não se augura nada de bom.
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Portugalices
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