Os jogos olímpicos de Pequim começam dentro de uma semana. O que deveria ser a montra da nova China para todo o mundo afinal não o está a ser. Os direitos humanos, mais uma vez, pairam no ar ameaçando destruir o espectáculo.
Para aqueles que defenderam à sete anos atrás a candidatura chinesa, os jogos teriam de ser um incentivo de encorajamento a uma maior liberalização da sociedade.
Em vez de reagir negativamente a este grande evento, os responsáveis pelo partido comunista chinês deveriam aplicar-se na defesa das regras internacionais da liberdade, que o próprio espírito olímpico representa.
Segundo a Amnistia Internacional as autoridades chinesas serviram-se da preparação dos jogos para agravar a repressão às pessoas, multiplicando as detenções dos dissidentes e dos activistas dos direitos humanos.
A vontade de tudo controlar e vigiar os mais de 230 milhões de internautas chineses já era conhecida. Não faz é sentido se aplicarem essas medidas aos jornalistas estrangeiros.
Existem ainda websites considerados subversivos, exemplo o da BBC, que estarão inacessíveis.
E o pior é que já estamos todos no “já que está, deixa ficar...”.
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