No meu fraco entender a Qimonda é uma fábrica que produz um componente específico para uma maquineta electrónica específica também. Vieram para Portugal por causa das vantagens que alguém lhes deu: salários baixos, terrenos a cêntimo e outras contrapartidas. Tem um único cliente: a fábrica mãe que fica na Alemanha.
Por isso qual o sentido que faz manter a fábrica de Vila do Conde uma vez que a sede faliu? Porque se continua a protelar o inevitável em vez de tentar avançar noutras direcções? Porque se insiste em mentiras? Porque se perde tempo? Porque não se anda para a frente?
O realismo dos alemães na recusa de salvar a fábrica mãe por ser inviável contrasta com os portugueses que em vez de procurarem outro tipo de negócio teimam pela mentira. Ainda hoje ouvi na rádio que uma deputada europeia portuguesa iria solicitar um subsídio na União Europeia para "salvar" a fábrica - outra treta para fazer notícia.
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