sábado, 29 de dezembro de 2012

Emigração a crescer em 2012

Reza a lenda de que nos anos 60 que este país não via tão grande quantidade de filhos a emigrar em busca de melhores condições no estrangeiro. Realmente poderá ser verdade mas com uma grande diferença - nessa altura eram os que não tinham estudos pois neste momento são profissionais com as mais altas qualificações que na sua terra não encontram trabalho. Nos últimos 14 anos cerca de 9,8%, um milhão de portugueses, já emigraram.

Segundo as últimas declarações da Secretaria de Estado das Comunidades este número não cessa de crescer situando-se agora em cerca de 120.000 só em 2011.

E vai crescendo em 2012.

Triste país que não acolhe os seus filhos.

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Albertino o preto

Imagina só que o Albertino, mais conhecido na zona pelo preto, não me larga a porta de casa. À força quer que colabore com dinheiro para comprar "um foguete" para o fim de ano.

Pois sim Albertino. Vai tu...

Se lhe desse dinheiro ia logo gastá-lo em vinho na tasca do lado.

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

2012

E o fim do ano como vai ser?

Trabalhando… what else?.

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Cadeado


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Reflexões matinais

Esta simples reflexão vem na sequência de algumas imagens que vi esta manhã na TVI enquanto fazia o meu exercício diário de despertar.

Estamos quase no fim do ano em que supostamente o mundo deveria acabar. Primeiro pensamento difuso. No segundo, e em sequência clara, olho para a TV, que acendi à pouco e vislumbro aquela coisa maravilhosa a que chamam muito gentilmente a 'casa da democracia'. Reflicto meio ensonado. Afinal para que servirá aquela casa de gente muito séria e preocupada senão para gastar o dinheiro dos contribuintes?

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Até tu Passos?

Vejam que até o Passos não resistiu a mandar umas postas de pescada daquelas despegadas da realidade do dia a dia das pessoas no meu país. No seu Facebook, que Deus me livre de alguma vez o ter como "amigo", faz um exercício de escrita que além de ser uma porcaria nem para alívio de consciência lhe vai servir. Não admira que seja 'ofendido' sem mais nem menos.

O homem não joga com o baralho todo - isso sim.

E mais uma vez acho que tenho razão quando afirmo que o Face não retrata a realidade nem das pessoas nem das coisas que lá colocam.

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A saída do maestro

Miguel Graça Moura, maestro, que só conheço de nome, sai da Orquestra pior do que quando entrou. Afirmou ainda o maestro:

“Saí da Orquestra pior do que entrei. Com a minha carreira destruída, sem a mínima fortuna, a viver numa casa emprestada e a deslocar-me num carro emprestado. Se fiz peculato, sou o mais estúpido dos burlões”, disse esta segunda-feira, no Campus de Justiça de Lisboa, no Parque das Nações, Miguel Graça Moura. O maestro usou desta forma o direito de proferir as últimas declarações nas alegações finais do julgamento em que está acusado – pela Associação Música, Educação e Cultura (AMEC) e pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) – de apropriação indevida de dinheiro e falsificação de documento."

Soube depois pela mesma comunicação social que o maestro é acusado de desviar a módica quantia de 720 mil aéreos (?)

Compreensível este facto pelo parágrafo seguinte:

"Um dos pontos que maior discussão provocou foi a acumulação de cargos de Miguel Graça Moura na OML. Graça Moura era, a um tempo, director artístico da instituição (pelo que auferia cerca de 6600 euros), presidente da direcção (mais 7800), maestro titular da orquestra (recebia por cada espectáculo que dirigia) e responsável pelas escolas da OML. No total, e conforme sublinhou a acusação, chegava a receber 15 mil euros mensais."

O mais caricato no maestro é que comprava a playboy, lingerie feminina e masculina com o cartão de crédito que lhe foi atribuído para despesas de representação além das gorjetas de 10 Euros que frequentemente dava.

Tudo isto, está claro, em prol da Orquestra, da arte e claro está, da música.

No more comments excepto que podem ler o artigo no Correio da Manhã.

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SIC

Num trabalho de investigação profissional ao seu melhor nível a estação de televisão independente SIC revelou um dia destes que "os portugueses compraram menos e mais barato no Natal".

Quero deixar aqui a minha admiração pelo excelente trabalho que deve ter sido difícil e exigente para concretizar e sobretudo a minha homenagem aos profissionais envolvidos em tão brilhante peça artística.

O meu obrigado pelo óbvio. Vai ficar nos escaparates da arte televisiva!

Isto sim, a par das melhores intrigas futebolísticas com que nos brindam diariamente, é jornalismo.

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Real versus Virtual

Éhh pá, mas eu tenho lido cada aberração no confessionário chamado Facebook!

Para quem conhece certa gente que lá escreve, conhece digo eu 'pessoalmente', nota logo abissais diferenças entre a pessoa real e a pessoa virtual que afinal, são duas ou mesmo três, diferentes.

É caso para dizer que a hipocrisia usa e abusa do espaço virtual e que afinal, como nos comics que mostram aquele velhote de 90 anos a teclar que é um rapagão bem parecido são bem verdade.

A minha gargalhada real.

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Compras na Net?

Numa terra de turismo estamos habituados a tratar bem os nossos 'clientes' para que não só voltem no futuro mas que, e sobretudo, passem a informação aos seus amigos e vizinhos de que, por cá na Ilha da Lenha foram bem recebidos. Este é um exercício obrigatório para quem quer manter uma boa imagem de confiança no mercado.

Isto tudo para um desabafo sobre as compras na internet. Muito cuidado, piscando a vermelho num placard bem grande, na beira da autoestrada é a image que me surge de rompante na memória.

Mesmo as grandes companhias internacionais que anunciam um serviço de pós-venda fantástico e com support, certificados e tudo, muito cuidado é a palavra de ordem pois nem sempre o cliente está em primeiro lugar.

Esta nota é só para lembrança aqui do escriba que costuma confiar demais nas novas tecnologias que afinal podem ser também usadas por gente com menos escrúpulos.

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Boas Festas

Hoje em dia desejar Boas Festas a alguém tornou-se num gesto quase automático através de email que reenviamos - muitas vezes sem sequer ter o cuidado de apagar o tal Fw que indica forward do título - ou, ainda pior, com um aperto de mão, frio e impessoal, com que tantas vezes somos brindados pelos nossos chefes.

Por mim, muito obrigado mas dispenso.

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Seguro é rasca demais

Ouvindo parte do discurso do Seguro sobre toda a trapalhada da privatização da TAP uma coisa salta logo à vista: politiquice. Embora discorde de mais este embuste negocial, em que vão ficar a perder os mesmos de sempre, a oposição é simplesmente ainda pior de aturar. Não admira que estejamos assim com gente deste calibre.

O provincianismo do discurso de Seguro que se adapta ao ser 'preso por ter cão ou ser preso se não o ter' é mais do tipo ter de dizer algo porque afinal "sou oposição". Querem a verdade? O interessedo Seguro nunca foi o negócio em si mas sim a politiquice rasca, sem qualidade, em que sua excelência tem de fazer um comentário contra só pelo facto de ser do contra.

Esta anormalidade política é mesmo uma porcaria e ainda vai ser pior que o Passos quando subir ao desgoverno nacional.

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Fim do Mundo?!

E o fim do mundo aqui na Ilha da Lenha faz-se com muito sol, mar calminho e sem uma brisa que seja.

Venham outros assim.

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Block - gostei das cores

Gostei das cores.

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O Metro em greve

E continua o baile das Tv's que ainda não se fartaram de cada vez que há greve no metro irem para lá entrevistar as pessoas.

E até ficam verdadeiramente admirados pelo facto dessas mesmas pessoas procurarem transportes alternativos "na boa".

Ainda não se fartaram?

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Umas 'brancas' ao contrário

E de repente tenho assim umas brancas mas ao contrário.

Decidi que não vou publicar certos textos no Face.

É uma escolha pessoal e intransmissível?

Sim, decididamente que é!

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Só o vento já fez estragos

Ora bem…

Bastou o Passos ter roçado ao de leve nas carcassas que têm altas reformas sem nunca terem descontado para isso e já a cambada lhe saltou em cima. E com mais uma agravante. É que de entre os defensores da cambada existem ainda uns tesos que defendem aqueles que trabalharam a vida inteira e, citando, "não tiveram possibilidade de descontar". Ainda mais que Passos já tentou se redimir afirmando ter se tratado somente de uma 'constatação'. Pois já estou a ver a profundidade da coisa…

Mas porque diabo têm direito a reforma paga pelo Estado, ou por outra instituição estatal qualquer, aqueles que nunca descontaram ou que cujos descontos não reflectem as quantias pagas?

E sendo assim, se querem dar uma reforma aos cavalheiros, criem um fundo qualquer e não retirem o dinheiro dos que durante anos descontaram para a sua reforma.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mentalidade de ilhéu

Aqui, neste ermo onde me encontro, fala-se das coisas como se a Ilha da Lenha fosse o centro do mundo civilizado e conhecido. Abancados neste "universo" mandam-se postas de pescada como se alguma vez houvesse sequer quem se prestasse a ouvir. Fala-se para 4 almas como se fossem 10 milhões...

É o problema do ilhéu que pensa estar no centro do mundo.

A mentalidade de ilhéu é grande como o caraças, pá.

Temos um ego que nem vos conto…

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Hummm, estranho

Estranho que Passos tenha proferido estas palavras referindo-se aos tais privilegiados que recebem aquelas pensões douradas. Algumas delas são o dobro do que descontaram… e agora?

As palavras foram:

Mas há 5% dos pensionistas, que são mais de metade do regime público, que recebem em média muito mais do que o dobro e na sua maioria não descontaram na proporção do que recebem hoje”, criticou o primeiro-ministro perguntando: “É isto justo? Querem encontrar na Constituição uma desculpa para perpetuar esta injustiça?”

Destaca-se também o recado ao gajo dos tabús (que nada faz, como sempre), que ameaçava levar o orçamento ao tribunal constitucional.

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Vontade: zero

Hoje é segunda-feira. Nem tenho vontade de estar aqui…

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Blandy

Ontem cocktail de natal na Casa Blandy. Muita gente, muito trabalho, muito…

Como costumo dizer os bons profissionais vão ficar. Os outros nem por isso.

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De alma lavada

O Facebook tornou-se assim numa espécie de confessionário público onde se redimem os pecados e se trocam imagens com frases bonitas e que, de uma maneira ou outra, nos expiam a alma. Dessas frases que, na sua grande maioria, nunca foram proferidas pelos supostos autores. Mas isso nem interessa. O facto é que passamos a mensagem, não é?

Mas depois fechamos a tampa do portátil e era aqui que deveria soar aquele som de "boommm", tal como as portas dos castelos, de maneira a nos chamar à realidade, aquela onde agimos diferente do que apregoamos perante os supostos amigos facebokianos.

Será que a ilusão se torna realidade ou a realidade ilusão?

E tal como algumas 'velhas' da minha terra que fazem o dever de expiar os pecados na igreja, sentindo-se aliviadas perante o criador, do pesado fardo da maledicência, mas que, depois regressam ao mesmo no próprio dia, regressamos todos à nossa pequena ilha depois de expiados os nossos pecadilhos na internet.

E sentimo-nos bem.

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Slógans? Para que servem?

Mais slógans para a parvónia?

A campanha "compro o que é nosso" foi substituída pela "Portugal sou eu". Apraz-me dizer que sim vai lá vai… que quando é para pagar Portugal sou mesmo eu mas que, quando é para mamar, são outros.

E assim vai andando o país dos tolos.

Ainda bem que isto tudo acaba a 21.

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12.12.12

Eu até queria dizer algo sobre esta data mas… tenho lido algumas coisas mas na verdade nenhuma me cativou. Desde os que dizem que o mundo acaba até aos que dizem que esta data abre a luz do nem sei o quê no espírito… penso que existe gente para tudo pelo que… ok, pronto já disse.

Na verdade para mim é um dia como outro qualquer e até por sinal bem bonito com um sol que faz lembrar o Verão.

Mais nada.

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Ravi Shankar

Morreu Ravi Shankar o grande virtuoso da cítara.

Apesar de termos ficado mais pobres acredito nos novos valores da música. A conclusão? Nenhuma. Não se pode controlar o destino e a vida continua.

Sempre.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sketch


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O economês como língua

Simplesmente não resisti ao texto de Rui Zinc:

"Adoro economês. basta baralhar palavras, juntar água e pôr o ar de enfado sério de quem já fez os prognósticos todos só que, por cortesia, guarda o seu anúncio para depois do jogo.

 «Urge tomar medidas que ajudem a reenquadrar estrategicamente as grandes linhas mestras da nossa economia, porque Portugal precisa de tomar consciência da necessidade de incrementar a produtividade a fim de proceder à desparagmatização da cebola…» "

 Lovely!

Berlusconi ao ataque?

No Jornal Económico:

"Porque é que nos devemos de preocupar com o ‘spread'" da dívida? [diferença existente entre os juros pagos entre as obrigações italianas e as alemãs]", disse Berlusconi, adiantando que, para ele, "este ‘spread' não passa de um truque, uma invenção com a qual tentaram derrubar a maioria que governava o país", em alusão ao facto do seu executivo ter sido forçado a demitir-se em 2011 sob pressão da União Europeia, tendo sido substituído pelo governo tecnocrático e não eleito de Mário Monti."

Mas na realidade pouco importa se  é Berlusconi, Monti ou outro qualquer. O interessante mesmo são as declarações que Berlusconi proferiu e que mais do que heresias para alguns europeistas são grandes verdades dum sistema todo minado pela Alemanha e que ficam normalmente pelo "politicamente correcto".

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Europa treme

A Europa está a tremer.

Os credores internacionais que ganham milhões com a tal crise acabam de entrar em parafuso. Berlusconi que pensavam estar seguro na prateleira resolveu se candidatar novamente a primeiro ministro face à notícia que Monti iria abandonar o cargo.

O pior que pode acontecer a essa gente é Berlosconni ganhar as eleições através de promessas que ponham em causa a austeridade da sra. Merkel...

A Itália é a 3º maior economia da Europa e um peso pesado que não pode ser ignorado e a mesma máquina europeísta que colocou lá Monti, sem ser eleito pelo povo italiano, acorda rapidamente para trabalhar. Tentarão a todo o custo provar que o italiano é um tremendo risco para todos nós. Será interessante acompanhar este processo.

Tremem ainda pensando que essas ideias se podem propagar da Itália para toda a Europa - as tais ideias populistas que não são mais do que olhar mais para as pessoas do que para os números.

A comunicação social já está invadida de especialistas europeus, tendenciosos, que vão tentar a todo o custo provar que Berlusconi não é a solução. Até a opinião portuguesa já começou a ser manobrada pois de todas as entrevistas que ouvi todas são contra a subida de Berlosconi ao poder.

Logo à noite teremos os comentadores do costume...

Mas o facto é que a Europa treme e isso é muito bom!

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Sempre a salvo

Espectáculo mesmo é ouvir na TSF que a dívida portuguesa nos mercados está inalterável face à situação italiana. Ao contrário de nós a Espanha, que é aquele país pequinininho ali ao lado, está muito preocupado, mas isso são coisas que nem contam.

Das outras vezes também estávamos imunes às crises monetárias, incluindo até a presente crise bancária - dito por Cavaco na altura -, mas no fim tivemos sempre, mas sempre, os piores desfechos entra todos os países..

Mais valia sermos reais. Não pessimistas mas realistas!

Se as praças monetárias estão todas a vermelho como é possível estarmos inalterados? Se cada vez que um espanhol espirra Lisboa treme estamos a salvo?

Porra de país de mentirosos. Vamos levar outra vez pela medida grande...

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La vai o Monti

As bolsas europeias estão malucas porque o gajo que os iluminados puseram no lugar do Berlosconni de seu nome Monti vai abandonar o barco logo após a aprovação do orçamento para 2013. A título de nota nenhum italiano votou neste Monti - o que por si só já denuncia esta manobra.

A Europa afinal não é uma ciência exacta pois os seus habitantes estão bem vivos.

O Cherne já foi incumbido de lembrar aos italianos que continuamos em crise na Europa e em caso de eleições antecipadas deverão ser respeitados os tais compromissos que continuam a encher os bolsos dos nossos donos e senhores.

Não vão alguns ter ideias diferentes.

A Espanha está com medo do contágio e logo, Portugal que ainda não se manifestou porque aguarda as directivas da Merkel sobre o assunto, lhe seguirá os passos neste medo terrível da doença.

Por mim venha ela rapidamente.

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A volta do Cherne

Aos poucos e poucos, aqui e ali, observamos a tentativa de lançar o Cherne na política nacional outra vez. Uma notícia aqui, outra ali e a personagem coloca-se em pontas dos pés a olhar qual a reacção da populaça. Será que já esqueceram?

O mesmo Cherne que após 2 anos de governação ajudado pela Bruxa, abalou para Bruxelas com um título de presidente que ninguém mais quis deixando o governo e o país em crise. Aos mais distraídos foi a terceira escolha tendo os dois primeiros recusado o tão "cobiçado" título...

Sinceramente não acredito que este povo seja tão estúpido ao ponto de aceitar que este senhor volte a ocupar um cargo em Portugal.

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Não votaram neles?

Sábado passado tive a nítida imagem 3D do que é viver isolado numa Ilha mesmo que seja na maravilhosa Ilha da Lenha votada ao alto desenvolvimento e modernidade no modelo escolhido pelo Velho.

Numa ida ao supermercado - carne de porco não havia tendo o homem do talho, de quem sou habitual cliente, laconicamente dito "só amanhã". Pois só amanhã, mas hoje é que me dava geito, não é? "Não votaram neles?" - disse - e foi exactamente esta frase que me fez parar… "Não votaram neles?"

Mas o que é que "eles" tinham a ver com a falta de carne e legumes frescos? O homem até tem cara de imigrante da Venezuela e concerteza também já tinha votado "neles". Todos eles votaram "neles" e este não seria a excepção. Mas o facto é que isso "deles" fez-me acordar para a dura realidade de viver isolado pelo mar, numa Ilha, mesmo que seja a tal maravilhosa.

Pensei que numa eventualidade da falta de alimentos o pessoal do campo, que ainda planta umas batatas e umas couves até se deve safar, mas os gajos da cidade, esses estão bem tramados. Vão-se comer uns aos outros?

Outro facto é que nem produzimos para as nossas necessidades. E isto é desenvolvimento sustentado? Vamos comer as piscinas e a via rápida então?!

A título de conclusão se "votaram neles" não deveria ser a "eles" que se deveriam pedir contas?

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Comparações

Não posso negar que me fez impressão ver as imagens das inundações em Lisboa. Não fixei os nomes das localidades mas vi águas que invadiam um jardim público afogando uns carros que lá se encontravam nas cercanias. Vi bombeiros e alguns populares que tentavam lutar em vão com as tremendas forças da natureza. Vi também alguns rostos esgotados pela noite perdida e pela perda dos seus haveres. Vi lama e destruição.

E depois, quando mudou o rumo das notícias, vi uns senhores de fatinho e gravata, todos iguais, cinzentos e imaculados, com ar muito fresco e digno, a passarem em corredores muito reluzentes e incrustados de dourados.

Depois caído já em mim vi que eram afinal alguns dos nossos eleitos algures num corredor dos muitos locais onde se prega a democracia.

E foi caso para pensar que a verdadeira realidade, aquela que se mostrara antes, não tinha nada a ver com aquilo.




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Ainda o Comité dos Sábios

Ainda sobre o tal comité de sábios - confesso que adoro as palavras - não deveriam esquecer os tais opinion makers da treta - que à noite trabalham afincadamente nas TV's a emitir postas de pescada mas que durante o dia, se sentam todos na mesma mesa e na mesma firma de advogados, a tratar de assuntos, bem, como diria, bem mais sensíveis.

ok?

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Comité de Sabios?

A notícia no Jornal de Economia dita:

"...Gérman Efromovich, o único candidato à privatização da TAP, e o Governo acordaram na criação de um comité de acompanhamento do plano estratégico da empresa. O grupo, que deverá incluir elementos do Estado português, do futuro accionista e especialistas internacionais, será criado uma vez concluído processo de venda que hoje queima mais uma etapa."

E para nem perdermos mais tempo, o desfecho será que o tal comité vai andar todo no mesmo, ou seja, vão defender os "interesses dos interessados" e não os do Estado Português.

No fim será mais um desastroso negócio aqui para o que vai sair desfalcado. Depois aparecerão os profetas a dizer que afinal deveria ter sido feito "assim ou assado" e que perdemos nem sei quantos milhões de Euros. Ministério Público e investigação profunda das "causas e efeitos da coisa", alguns arguidos para completar o ramalhete e finalmente a decisão que está tudo bem de saúde e que a negociata até foi benéfica para o estuário do rio Tejo.

Ahh já me ia esquecendo. Imperdoável. O nome do processo deveria ser "Asas brancas" e já deveria ter sido iniciado logo que falaram em vendar a TAP. Assim poupava-se tempo e dinheiro porque afinal estamos em crise…

Gostei muito também daquela "…que hoje queima mais uma etapa." Poético, não acham? Sempre dá assim aquele toque de classe a juntar aos tais sábios.

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Branqueamento de capitais

Como uma breve nota sem importância e sobre o pomposo título deste post.

Sempre que ouço falar em branqueamento de capitais penso logo que são mais uns que se vão escapar entre os tais alçapões da justiça portuguesa.

Estarei paranóico ou estarei simplesmente a fazer o papel daquela adivinha tudo, bem-amada dos tios de Cascais, que tem o nome de abelha carpideira? Maia, pois claro, eu sabia que todo o mundo se lembraria da bichinha.

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Ai Medina, também tú?

Mas não pode ser. Que leviandade é esta? Que atrevimento? Ou como diria o americano, e sem bolinha nem beep, What the fuck?

A GNR munida do respectivo mandato judicial fez buscas na casa do Grande e Imaculado Profeta da Desgraça chamado Medina Carreira.

Pronto, já escrevi.

Mas doi… doi que mais um visionário omnipresente esteja a ser investigado no caso que envolve a maior fraude de capitais e desvio de dinheiro em Portugal, de que existe notícia até hoje (?!), e que dá pelo pomposo nome de "Monte Branco" e que, no final e mais uma vez, se vai provar que a culpa foi de tudo menos dos indiciados ou como lhes gostam de chamar "arguidos" (essa grande figura de estilo que significa - nunca ninguém vai preso)

Mas não me posso desviar e voltando à notícia do What The Fuck - claro está que o visado já declarou a sua inocência, a exemplo de outros que tais…

Vai ser mais um a processar a justiça portuguesa? Claro que sim. E no fim quem vai pagar as contas ão os mesmos? claro que sim. E vai demorar anos com circo pelo meio? Claro que sim. And so on and so on até prescrever e ninguém se recordar mais...

Para terminar esta sessão e nas palavras do próprio:

"Não faço ideia em que circunstâncias surgiu o meu nome. Tenho ligado pouco ao caso, não conheço sequer nenhum nome envolvido. Não tenho nada a ver com o negócio"

Só faltou dizer que nem português se era e aí dar-lhe-ia a razão pois também acho que é extraterrestre.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O reverso da medalha

Estão limpando a foz da Rib dos Socorridos. Parece um comboio de entra e sai de camiões. Mas não escorrem suficientemente a água dos camiões e as estradas circundantes estão cheias detritos e alagadas com água salgada. Na subida dos Cimentos Madeira nem se fala pois é um escorredouro. Onde pára a PSP? Onde está a fiscalização? Para andar na estrada pago IUC, Inspecção do veículo e seguro... Quem defende os meus direitos como utente dessas estradas? Onde está a segurança das mesmas?

Assim não dá… :(

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Water drop

Water drop

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É o ver se te avias

É sempre um prazer ouvir José Gomes Ferreira da SIC. Considero-o um dos poucos analistas que realmente nos põe a pensar...

Ontem no seu programa contou com a presença de mais três especialistas: o bastonário da ordem dos técnicos de contas, o subdirector do correio da manhã e um professor universitário que se encontrava no Porto - em poucas palavras puseram a nú a realidade fiscal dum país onde se persegue cada vez mais quem paga e não se faz absolutamente nada a quem não paga: especialmente os grandes investidores e os fundos imobiliários.

Fiquei a saber que com a conivência dos presidentes de algumas câmaras venderam-se enormes extensões de terras que agora estão nas mãos de personagens invisíveis que se escondem atrás dos fundos imobiliários e que - pasme-se aqui o comum idiota - não pagam impostos… ou seja os terrenos que antigamente pagavam imposto ao serem adquiridos por estes senhores e colocados, juntamente com outros negócios, nos fundos imobiliários deixam simplesmente de pagar imposto (!)

Além disso afirma ainda que os partidos neste momento só servem para dar emprego aos boys e para criarem leis e alçapões de salvação para os grandes empresários e grandes fortunas que financiam esses mesmos partidos…

Entenda-se, pois...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Negativismo nacional

O português é negativo pra caraças.

É o negativismo nacional. Os sucessivos anúncios de catástrofes económicas na comunicação social, em tv's e em fóruns, não ajuda em nada.

Para 2013 será mesmo a catástrofe em termos de investimento.

A desconfiança permanente ataca-nos sem tréguas mas tudo tem de ser feito pelas regras…

By the book como diria o "amaricano"

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mais elogios americanos

Aqui a dias foi um jornal de Miami que falava do despesismo na Ilha da Lenha nomeadamente no miradouro do Cabo Girão.

Desta vez é o New York Times que além duma foto elucidativa com um sem abrigo a dormir na rua dá conta de que:

"Cerca de 21% dos idosos em Portugal vivem atualmente na pobreza (...) 1,4 milhões de desempregados (quase 16% da população), dos quais apenas 370 mil recebem apoios mensais do Estado (...) 735 mil edifícios devolutos" são alguns dos números que acompanham a 16 fotografias que retratam a deterioração da situação social deste país situado no extremo ocidental da Europa."

Mas que lindo. Mais uns elogios para quem está à frente da barca.

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O oráculo já falou

De facto nestas coisas da política espectáculo em Portugal só não adivinha o número da sorte grande quem não quer.

E lá veio o recado do grande oráculo sabichão das dúzias que faz de ponte entre o comum e ignorante cidadão e os tristes mandões deste país amarfanhado dar o recado da semana:

Não acredita a douta personagem que o nosso presidente da república envie o orçamento do governo para 2013 ao tribunal constitucional.

Mas afinal não somos um país de gente fantástica e logo temos a comunicação social que merecemos?

E isto tudo enquanto o oráculo, na sua magnificente capacidade cerebral, mastiga um gorilha lentamente enquanto devora 145 livros por noite e ainda fala de futebol.

Se tentarmos imaginar isto tudo num só dia… mas é muito mesmo.

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sábado, 1 de dezembro de 2012

O cabelo na entrevista

Da entrevista de Passos a Judite de Sousa dois pormenores de classe:

1 - O cabeleireiro da Judite deveria ser preso rapidamente.

2  -Para além da "minha senhora, já fez essa pergunta quatro vezes" , dita por Passos Coelho, do debate não ficou quase nada. Falou sem dizer nada - tipo Odorico Paraguasú -  basicamente insistiu na arte do "encher chouriços".

Como nota de destaque final:

Passos Coelho afirmou que o actual nível da carga fiscal é insustentável, mas é para manter por uns bons anos. Com isto qualificou a sua política de insustentável. E algo insustentável, tanto quanto sei, é algo que não se pode sustentar e se não se pode sustentar e portanto como poderá ter êxito?

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para que serve o Estado?

Em mais uma entrevista comprada o nosso Primeiro lançou mais umas ideias entre as quais se encontra a nova polémica: o secundário, na escola publica, deverá ter propinas pagas dentro de pouco tempo.

O prisioneiro da ideologia dos cortes abruptos não apresenta nenhum projecto que incuta confiança no futuro. São cortes em cima de cortes e a educação e as qualificações não fogem à regra.

Onde anda a estratégia de futuro para o país?

E ainda mais uma: para onde vão os meus descontos? Se não vai para o estado social e para a educação para onde vai o meu dinheiro?

Questão lógica: afinal para que serve o Estado?

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oposição… onde?

Ante a possibilidade dos partidos da oposição enviarem para o tribunal constitucional o Orçamento de 2013 veio logo o líder do PS dizer que não será pela mão do seu partido que isso vai acontecer.

Assistimos aqui a mais uma manobra de quem se opõe às políticas do governo dum lado mas que, quando chega a hora, nunca se encontra disponível para barrar o caminho do mesmo.

Ainda existe alguém que acredita nesta gente?

Descendente das políticas falhadas do Inginheiro este Seguro mostra mais uma vez que é mais um habilidoso partidário sendo do contra somente para o que faz jeito ao seu partido.

Continuo a achar que os partidos são a base da corrupção no país.

Não deveria ser ao contrário?

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O Pano de fundo do Arménio

A tal "manifestação" foi simplesmente uma performance artística onde se cantou, berrou e dançou. O Arménio falou e foi-se embora. Juntamente com ele foi uma catrafiada de "manifestantes" que foram convocados afinal para criar pano de fundo ao Arménio.

Apraz-me dizer que temos um povo que merece exactamente o que tem...

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Manifestação

Dia de manifestações em frente ao Parlamento pois é o dia de votação dos últimos pontos do Orçamento de Estado.

O povo manifesta-se e mostra o seu descontentamento com cartazes e cartões vermelhos. Sem confusões de mais a não ser ficar roxo de tanto gritar as tais palavras de ordem que não servem afinal para nada.

Pode-se dizer que exercem o exercício da democracia num formato que simplesmente não resulta. Nada vai mudar com esta e outras manifestações do género. O Arménio algures no meio regozija de alegria com mais esta macacada que não vai mudar nada.

Após tantos anos ainda pensam que este modelo de protesto leva a alguma coisa? Algum governo alguma vez cedeu a estas supostas mostras de descontentamento? Qualquer dia nem para encher telejornais se vai servir.

Estou farto deste politicamente correcto da treta e deste modelo de notícias/entrevistas que não são mais do que meras palavras sem significado.

Mas há que passar o dia...

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Absorto

Apetecia-me escrever algo sobre a justiça mas acho que tal não existe.

E agora como escreverei sobre algo que não existe?

Parece-me um exercício complicado.

É melhor ficar assim, absorto.

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Os ladrões

Ouvindo e vendo telejornais, lendo jornais e notícias…

Tristemente vejo que o meu país continua no mesmo circo de sempre. Notícias mal dadas, outras importantes e omitidas e ainda outras compradas ou vendidas. Será que já ninguém se interessa pela verdade? Será que não existem descontentes e revoltados que, como eu, trabalharam uma vida inteira para tudo lhes ser roubado agora mercê do domínio estrangeiro?

Onde andam afinal os descendentes dos tais heróis que encheram a história de Portugal?

Nota: devem ser talvez os "heróis" da selecção de futebol.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cadeado



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Skyline

Neste fim de semana passado assisti na SIC ao filme Skyline.

A história é simples e muito repetida na generalidade. Uns aliens ouvindo uma mensagem da NASA resolvem visitar o mundo e se alimentarem dos humanos.

Com uma realização dalguma maneira barata para tal epopeia científica o realizador apostou nos efeitos especiais que realmente são do mais perfeito que já vi. Dizem os entendidos que a realização e os actores ficaram muito aquém em termos de despesa do que os efeitos especiais que custaram pelo menos o dobro.

Banda sonora a condizer. Muito bom para os apreciadores do género, sem dúvida.

Facto interessante é que pela primeira vez os americanos não salvaram o planeta embora fique sempre aquela sensação que o filme está inacabado e que deveria haver mais luta. Enfim nem sempre os finais são tão realistas.

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A borrasca

Depois de avisos e mais avisos sobre o estado do tempo no fim de semana passado eis que o mesmo resolveu pregar uma partida aos especialistas e embora chovesse os dias inteiros não foi nada de mais.

Vendo os mapas meteorológicos acho que no fundo tivemos muita sorte porque a borrasca foi desviada à última da hora por uns ventos quaisquer.

O que interessa é que já passou.

Tudo bem.

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O dono das manifes

O Arménio decidiu realizar mais uma manif.

O Arménio acha que, pelo facto de ser apoiado pela excelente comunicação social do país que continua a não dar notícias mas sim a gerir opiniões, é o dono do povo descontente.

O Arménio não garante que vai haver confusão mas não desgarante também.

O Arménio anda à pesca na busca de melhor.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Big Brother no Parlamento

O governo decidiu colocar (mais) 20 câmeras de vigilância no Parlamento.

Estão com medo de quê? Do povo que os elegeu?

Se estivessem cumprindo o programa eleitoral não temeriam.

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Apple Black Shit Friday

Afinal os anúncios da "Black Friday"de compras na loja Apple não passa de uma treta.

Descontos de 10 e 11 euros não são descontos nenhuns. Obrigado mas não!

Acho que deviam ir a Londres aprender como se faz uma verdadeira Black Friday.

It sucks!

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A volta do Fascismo

Vivemos concerteza em tempo de fascismo.

Nesses dias passados impunha-se o silêncio às populações e ameaçava-se com a PIDE os que protestavam de modo a desmobilizar os outros possíveis.

E assim se está a fazer. O caminho da afronta policial com cargas indiscriminadas sobre quem tem o direito de protestar está a acontecer neste momento e os meios de comunicação social têm o dever de denunciar estas situações!

Hoje a TVI lançou um comunicado breve onde afirma não ter a obrigatoriedade de ceder imagens da manifestação em frente ao Parlamento. Quem antes elogiou a carga policial contra os manifestantes, o ministro da administração interna, quer abrir agora um inquérito sobre o que se passou. Concerteza que brincamos aos ministros.

Anda tudo ao contrário mas uma coisa posso desde já afirmar: não foi para isto que se fez o 25 de Abril de 1974.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os filmes da RTP

Sobre o recente caso da alegada cedência de imagens em bruto pela RTP à PSP.

…"as televisões não deviam ter disponibilizado quaisquer imagens sem um mandato judicial concreto, uma vez que, neste caso concreto, a PSP foi envolvida nos confrontos e portanto é parte interessada em quaisquer eventuais processos judiciais que venham a acontecer, pelo que as imagens nunca terão valor de prova em tribunal"...

Se a escaramuça durou apenas 10 ou 15 minutos porque quer a PSP imagens de cinco horas gravadas por 5 câmeras?

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Zé Povinho

Ouvindo o debate na Assembleia da República só me apetece mostrar este gajo:



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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ai sim

Detesto ser encostado contra a parede. Ponto, parágrafo.

Mas detesto mesmo.

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Claro que irá terminar nisso: nacional socialismo!

Lê-se por aí que os Alemães não estão muito satisfeitos com a quantidade de imigrantes espanhóis que lá chegam todos os dias. Actualmente existem cerca de 4 milhões de desempregados na Alemanha e nem sempre os imigrantes são aceites especialmente quando já se falam em vantagens fiscais. Por isso a ideia de restringir a entrada de 'estrangeiros europeus' ganha forma aos poucos.

Será que os políticos têm o direito de aliciar trabalhadores estrangeiros e incentivar a sua vinda para solo alemão? A resposta logicamente será não!

No entanto são sinais perigosos para esta Europa cada vez mais dividida. Os partidos Nacionalistas - o terror europeu mais antigo, e então em Portugal nem se fala - têm vindo a subir em muitos países da Europa e consequentemente um aumento da xenofobia: se não existe para nós vai existir para os outros (leia-se estrangeiros)?

Muitos saem da Grécia, Portugal e Espanha à espera das oportunidades que lhes são negadas nos países de origem. Mas mesmo na poderosa Alemanha a recessão avança inexoravelmente e neste momento já se prevê que também a economia alemã seja abalada no primeiro trimestre de 2013.

Ninguém está imune ao monstro que criaram.

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Ditado popular

Existe um velho ditado português que diz que quem nasceu para lagartixa nunca vai chegar a jacaré.

Isto fica aqui quietinho até ter tempo de desenvolver o assunto.

Eu vou-me lembrar.

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O gajo que dá cola na parede

No meu país muita gente tem apetência pelos altos quadros mas não tem competência para os mesmos.

Este pensamento surgiu-se-me assim do nada e mesmo sem mais divagar sobre tão importante coisa digno-me acrescentar que se a essa apetência juntarmos algumas mordomias e um salário de marajá aí a coisa fica perfeita.

E meus senhores é isso mesmo: estão abertas as inscrições para a corrida aos altos cargos da nação não pela competência para o cargo mas sim pela apetência do mesmo.

Enquanto os maiorais vão saindo, por conveniência, os que estão logo a seguir na lista avançam mais um degrau. E de degrau em degrau, neste exercício de escadaria, vão chegando mais perto do topo.

30 anos atrás eram moços de recados ou simplesmente o gajo que dá cola para colocar o cartaz.

Basta esperar alguns anos, sem fazer muitas ondas e o tempo se encarregará do resto. O tempo é mesmo lixado. E depois, lá de cima, do púlpito já trajando fato e gravata desdenha o poder e os que o elegeram.

Atingiu o seu objectivo de vida: ser poderoso.

Esqueceu-se do tempo em que, num dia ido, foi o gajo que deu cola na parede para outro colar um cartaz.

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Será?

O simples pensamento de que este blog tem leitores assusta-me… deveras.

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É mesmo fatal

É fatal.

Sempre que vejo as fuças do Gaspar na televisão mudo logo de canal. A imagem do estafeta é suficiente, mesmo sem o som, para saber que lá vêm mais desgraças. Por isso, já que a televisão é minha e pelo que pago à MEO, mando-o passear com o maior à vontade que existe.

Vai-te embora ave de mau agouro.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cadeado


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Educação e Saúde - corta-se!

A proposta da maioria PSD e CDS em cortar despesas no ensino básico e secundário para dar ao ensino superior também está muito bem pensada.

Onde não se pode cortar mesmo é nas mordomias de suas excelências (com letra pequena) e nas tais gorduras do estado. Nos tais 1500 nomeados que receberam subsídio de férias e noutros que tais.

De resto na educação e na saúde é sempre a abrir. Não há dúvida que vamos no bom caminho.

A única esperança é que algum dia estes trapalhões que nos governam venham a ser julgados pelos leitores da História de Portugal - isto se ainda existir um país com esse nome.

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Claques

A notícia de que as claques de futebol também estariam alegadamente envolvidas nos desacatos frente ao Parlamento até já não me surpreendem. Num país onde até o maior do calão sabe de cor os nomes dos jogadores de futebol, as taças e os campeonatos que os clubes ganharam ou perderam e as respectivas datas,  não me admiraria que começassem também a explicar ao povo, em termos futebolísticos, as tentativas de "cumprir com os prazos da troika".

Nem quero pensar sequer se a selecção algum dia ganha alguma coisa de geito…

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Arménio deve estar chateado

Apraz-me dizer que o Arménio foi ultrapassado em termos de visibilidade por meia dúzia de jovens enfurecidos que ontem mostraram todo o seu descontentamento político (ou não), ao atirarem pedras contra as forças da lei estacionadas nas escadas do parlamento. Nem sequer os telejornais mencionaram a manifestação da CGTP concentrando-se e limitando-se a repetir as imagens das bastonadas e respectiva carga policial.

A verdade, agrade a quem quiser, é o facto dessas imagens terem corrido todo o mundo civilizado enquanto as manifestações do Arménio não passam das fronteiras. E para consumo interno já estão gastas e velhas. As manifestações naquele modelo de marcha com cartazes e palavras de ordem já não resultam e com elas morreu o sindicalismo antigo da década de 70. O sindicalismo simplesmente manteve-se parado no tempo e no espaço e já não funciona tendo-se transformado numa espécie de "passeio pela baixa pombalina".

Concluindo, enquanto se manifestavam várias centenas de milhar de trabalhadores, reformados e afins o nosso primeiro e o resto da panóplia governativa estavam nos seus gabinetes em reuniões ou então em jantaradas e imaugurações de rotina. Veja-se a calma desta gente que não estava minimamente alarmada...

Entrevistados não comentavam pois "não tinham conhecimento", "não tinham visualizado as imagens" ou simplesmente "não comentavam".

Por tudo isto concluo que a visibilidade da violência ultrapassou de longe o protagonismo do Arménio.

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Cu grande

Adorei saber que afinal as maiores visitas ao meu blogue, o tal que ninguém lê, são feitas por almas que procuram na net as palavras "mulher" e "cuzuda".

Por outras palavras o que escrevo não interessa a ninguém e, em abono da verdade, nem sei se me interessa a mim, mas interessa a uns gajos que gostam de mulheres com cú grande.

Tudo bem. Paz.

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Rendição - Miguel Sousa Tavares

E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ À IMPLOSÃO FINAL

Miguel Sousa Tavares RENDIÇÃO

[na última edição do Expresso]

Fora do círculo dos cinco terroristas económicos que nos governam, fora da nave de loucos supostamente conduzida pelo primeiro-ministro Passos Coelho, não há uma alma penada que não tenha percebido já que seguimos uma estratégia de suicídio colectivo. Se o défice voltou a falhar as previsões este ano, se o desemprego foi “uma desagradável surpresa”, se a recessão foi e será sempre acima do previsto, se a receita fiscal “estranhamente” caiu, mesmo aumentando impostos além do sustentável (tal como se aprende, afinal, em qualquer manual de economia para principiantes, excepto o do António Borges), já não é por culpa do nunca explicado “buraco colossal” que herdaram, nem por culpa do Tribunal Constitucional (cujo acórdão só teria efeito para o ano): é apenas e só por culpa da chocante incompetência desta gente. É porque eles falharam em toda a linha, que vamos agora ter de pagar o seu falhanço de 2012 e o próximo. E assim sucessivamente, até à implosão final.

E se aceitarmos que pelo facto de sermos um pequeno país num clube dominado por grandes países, não nos resta nada senão ficar calados e obedecer, então o que está em causa já não é saber como sairemos desta crise, mas o que fazemos na União Europeia. Quando se é convidado para jantar em casa dos poderosos ou avançamos para a mesa como iguais ou acabamos na cozinha, tratados como pedintes.

Eu não me conformo com isso. Entre todas as promessas que traiu, todas as coisas que disse que ia fazer e não fez, e todas as outras que jurou jamais fazer e fez, há uma coisa pela qual Passos Coelho não merece perdão: dizer que estava preparado para governar. A ignorância só é desculpável quando é humilde, não quando se mascara de sapiência e suficiência, sabendo que, com isso, vai causar danos a terceiros de boa-fé. Mas é o que temos, por ora. E, se ele não tem coragem para estar à altura da situação e fazer o que tem de fazer como primeiro-ministro de um país com quase 900 anos de história, que agoniza, sem sentido nem dignidade, pois que acorde então Sua Excelência que habita no Palácio de Belém e que tem o dom de falar quando é fácil ou lhe convém e de ficar calado e quieto quando acha prudente. Que Cavaco Silva obrigue o PM a defender Portugal, que o substitua nisso, se necessário, ou que o demita, se não restar alternativa. Mas que se deixe de silêncios palacianos e jogos florentinos, à mistura com desabafos de alma no Facebook. Eu nem sequer tenho conta no Facebook e não penso vir a tê-la para ler as mensagens criptadas do alter ego do Presidente da República. Ó, sorte a nossa!

Cadeado

cadeado

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E assim vai o mundo


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Sensacionalismo mediático

No nosso país o sensacionalismo mediático obriga a comunicação social a dar as notícias pela metade. Assim cria-se a expectativa de grandes factos que no fim não passam de falsas polémicas sem importância nenhuma.

É o caso de um jogador de futebol que instado a comparecer num tribunal apareceu com um bebé nos braços e que, mais tarde, abandonaria as instalações agredindo um polícia.

Só que não referiram, ou melhor, referiram no fim da peça noticiosa e já bem dentro do telejornal, que a mãe do dito cujo estaria à pancadaria com outro polícia.

Faz-me lembrar dos jornais na Ilha da Lenha que elevam grandes polémicas, em letras grandes e na primeira página, factos que mais tarde desmentidos são retratados lá bem no meio, onde "ninguém lê" e em letras pequinininhas.

E isto é jornalismo?

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Artigo de Miguel Sousa Tavares

Não há ninguém no governo, que consiga redigir um contrato em que o Estado não seja sempre comido por parvo?
MIGUEL SOUSA TAVARES, SEM PAPAS NA LÍNGUA.

«Há alguns incompetentes, mas poucos inocentes.

(...) Durão Barroso, veio alinhar-se com os conselhos da troika sobre Portugal: não há outro caminho que não o de seguir a “solução” da austeridade e acelerar as “reformas estruturais” — descer os custos salariais, liberalizar mais ainda os despedimentos e diminuir o alcance do subsídio de desemprego.
Que o trio formado pelo careca, o etíope e o alemão ignorem que em Portugal se está a oferecer 650 euros de ordenado a um engenheiro electrotécnico falando três línguas estrangeiras ou 580 euros a um dentista em horário completo é mais ou menos compreensível para quem os portugueses são uma abstracção matemática. Mas que um português, colocado nos altos círculos europeus e instalado nos seus hábitos, também ache que um dos nossos problemas principais são os ordenados elevados, já não é admissível. Lembremo-nos disto quando ele por aí vier candidatar-se a Presidente da República.
Durão Barroso é uma espécie de cata-vento da impotência e incompetência dos dirigentes europeus.(...)
Quando um dia se fizer a triste história destes anos de suicídio europeu, haveremos de perguntar como é que a Europa foi governada e destruída por um clube fechado de irresponsáveis, sem uma direcção, uma ideia, um projecto lógico.

(...) como é que as agências de notação, os mercados e a Goldman Sachs puderam livremente atacar a dívida soberana de todos os Estados europeus, excepto a Alemanha, numa estratégia concertada de cerco ao euro, que finalmente tornou toda a Europa insolvente.

Ou como é que um pequeno país, como Portugal, experimentou uma receita jamais vista — a de tentar salvar as finanças públicas através da ruína da economia — e que, oh, espanto, produziu o resultado mais provável: arruinou uma coisa e outra.

E como é que, no final de tudo isto, as periferias implodiram e só o centro — isto é, a Alemanha e seus satélites — se viu coberto de mercadorias que os seus parceiros europeus não tinham como comprar e atulhado em triliões de euros depositados pelos pobres e desesperados e que lhes puderam servir para comprar tudo, desde as ilhas gregas à água que os portugueses bebiam.

Deixemos os grandes senhores da Europa entregues à sua irrecuperável estupidez e detenhamo-nos sobre o nosso pequeno e infeliz exemplo, que nos serve para perceber que nada aconteceu por acaso, mas sim porque umas vezes a incompetência foi demasiada e outras a inocência foi de menos.
O que podemos nós pensar quando o ex-ministro Teixeira dos Santos ainda consegue jurar que havia um risco sistémico de contágio se não se nacionalizasse aquele covil de bandidos do BPN? Será que todo o restante sistema bancário também assentava na fraude, na evasão fiscal, nos negócios inconfessáveis para amigos, nos bancos-fantasmas em Cabo Verde para esconder dinheiro e toda a restante série de traficâncias que de há muito — de há muito! — se sabia existirem no BPN? E como, com que fundamento, com que ciência, pode continuar a sustentar que a alternativa de encerrar, pura e simplesmente, aquele vão de escada “faria recuar a economia 4%”? Ou que era previsível que a conta da nacionalização para os contribuintes não fosse além dos 700 milhões de euros?
O que poderemos nós pensar quando descobrimos que à despesa declarada e à dívida ocultada pelo dr. Jardim ainda há a somar as facturas escondidas debaixo do tapete, emitidas pelos empreiteiros amigos da “autonomia” e a quem ele prometia conseguir pagar, assim que os ventos de Lisboa lhe soprassem mais favoravelmente?

O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado? Como poderíamos adivinhar que havia uns contratos secretos, escondidos do Tribunal de Contas, em que o Estado garantia aos concessionários das PPP que ganhariam sempre X sem portagens e X+Y com portagens? Mas como poderíamos adivinhá-lo se nos dizem sempre que o Estado tem de recorrer aos serviços de escritórios privados de advocacia (sempre os mesmos), porque, entre os milhares de juristas dos quadros públicos, não há uma meia dúzia que consiga redigir um contrato em que o Estado não seja sempre comido por parvo?

A troika quer reformas estruturais? Ora, imponha ao Governo que faça uma lei retroactiva — sim, retroactiva — que declare a nulidade e renegociação de todos os contratos celebrados pelo Estado com privados em que seja manifesto e reconhecido pelo Tribunal de Contas que só o Estado assumiu riscos, encaixou prejuízos sem correspondência com o negócio e fez figura de anjinho. A Constituição não deixa? Ok, estabeleça-se um imposto extraordinário de 99,9% sobre os lucros excessivos dos contratos de PPP ou outros celebrados com o Estado. Eu conheço vários.

Quer outra reforma, não sei se estrutural ou conjuntural, mas, pelo menos, moral? Obrigue os bancos a aplicarem todo o dinheiro que vão buscar ao BCE a 1% de juros no financiamento da economia e das empresas viáveis e não em autocapitalização, para taparem os buracos dos negócios de favor e de influência que andaram a financiar aos grupos amigos.

Mais uma? Escrevam uma lei que estabeleça que todas as empresas de construção civil, que estão paradas por falta de obras e a despedir às dezenas de milhares, se possam dedicar à recuperação e remodelação do património urbano, público ou privado, pagando 0% de IRC nessas obras. Bruxelas não deixa? Deixa a Holanda ter um IRC que atrai para lá a sede das nossas empresas do PSI-20, mas não nos deixa baixar parte dos impostos às nossas empresas, numa situação de emergência? OK, Bruxelas que mande então fechar as empresas e despedir os trabalhadores. Cumpra-se a lei!
Outra? Proíbam as privatizações feitas segundo o modelo em moda, que consiste em privatizar a parte das empresas que dá lucro e deixar as “imparidades” a cargo do Estado: quem quiser comprar leva tudo ou não leva nada.

E, já agora, que a operação financeira seja obrigatoriamente conduzida pela Caixa Geral de Depósitos (não é para isso que temos um banco público, por enquanto?). O quê, a Caixa não tem vocação ou aptidão para isso? Não me digam! Então, os administradores são pagos como privados, fazem negócios com os grandes grupos privados, até compram acções dos bancos privados e não são capazes de fazer o que os privados fazem? E, quanto à engenharia jurídica, atenta a reiterada falta de vocação e de aptidão dos serviços contratados em outsourcing para defenderem os interesses do cliente Estado, a troika que nos mande uma equipa de juristas para ensinar como se faz.

Tenho muitas mais ideias, algumas tão ingénuas como estas, mas nenhumas tão prejudiciais como aquelas com que nos têm governado. A próxima vez que o careca, o etíope e o alemão cá vierem, estou disponível para tomar um cafezinho com eles no Ritz. Pago eu, porque não tenho dinheiro para os juros que eles cobram se lhes ficar a dever.»

Miguel Sousa Tavares, Expresso

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Questão

Gostaria de saber porquê a convicção de que para haver uma manifestação tem de haver uma central sindical por detrás?

O povo não é livre de mostrar o seu descontentamento quando quer?

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O Arménio está contente?

O Arménio está todo contente porque muita gente alinhou na sua greve geral. Muito bem, sim senhor. Agora pergunto eu: para que serviu afinal mais esta greve?

Por outras palavras: a greve de ontem mudou alguma coisa hoje?Não.

Aliás em vez da imagem da greve "imaculada" ficará na história como o dia em que alguns manifestantes se voltaram para a violência. São essas as imagens que estão a correr mundo fora. Do Arménio nem reza a história nem tampouco importa para nada.

Sindicalismo com este modelo em que as pessoas se manifestam e tudo fica na mesma não passa do "passeio dos alegres" onde a malta deixa de trabalhar para dar um passeio.

Este sindicalismo falso que lava a cara na democracia para dizer que esteve lá e era do contra já não funciona.

Nota: a preocupação do ministro da Administração Interna em afirmar perante as câmaras que os desatos tinham sido muito depois da manifestação da CGTP ter acabado.

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Panquio e zaragata

Ontem dia de panquio e zaragata. Carga policial, arremesso de pedras e tudo o que estivesse à mão, palavras de ordem  e caixas de multibamdo partidas. Vidros estilaçados, caixotes a arder, enfim a verdadeira imagem da revolução (?)

O meu país imita a Grécia em tudo. Até no escalar da violência.

Enquanto isso o primeiro ministro passeia numa sala cheia de gajos vestidos com fatos armani a querer dar nas vistas, a todo o custo, a ver se ficam na fotografia.

Bela imagem. Faz-me lembrar do tempo do fascismo que, enquanto uns pediam pelas ruas, outros estavam nas festas de gala a passear a fatiota.

Repetem-se os clichés pelos nossos responsáveis políticos do "não comento", "não via as imagens", "ainda não fui informado" ou "vamos abrir um inquérito rigoroso para averiguar os factos".

Enfim…

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O bode espiatório

O texto não é meu mas na conversão do html e nomeadamente ao tentar apagar alguns tags apaguei o autor. Sei que é professor universitário. As minhas desculpas…


O Bode expiatório

A fúria que muitos sentem relativamente à chanceler alemã Angela Merkel é compreensível. Mas não foi Angela Merkel a responsável pelo estado a que chegámos, pela crise em que nos mergulharam, pelo enorme endividamento das famílias ou pelos esquemas de corrupção que exauriram as contas públicas. Foi Cavaco Silva, e não Merkel, que enquanto primeiro-ministro permitiu o desbaratar de fundos europeus em obras faraónicas e inúteis, desde piscinas e pavilhões desportivos sem utentes, ao desnecessário Centro Cultural de Belém.

Foi o seu ministro Ferreira do Amaral que hipotecou o estado no negócio da Ponte Vasco da Gama. Foi António Guterres, e não Merkel, que decidiu esbanjar centenas de milhões de euros na construção de dez estádios de futebol. Foi também no seu tempo que se construiu o Parque das Nações, o negócio imobiliário mais ruinoso para o estado em toda a história de Portugal. Foi mais tarde, já com Durão Barroso e o seu ministro da defesa Paulo Portas, que ocorreu o caso de corrupção na compra de submarinos a uma empresa alemã. E enquanto no país de Merkel os corruptores estão presos, por cá nada acontece. Mas o descalabro maior ainda estava para chegar.

Os mandatos de José Sócrates ficarão para a história como aqueles em que os socialistas entregaram os principais negócios de estado ao grande capital. Concederam-se privilégios sem fim à EDP e aos seus parceiros das energias renováveis; celebraram-se os mais ruinosos contratos de parceria público--privada, com todos os lucros garantidos aos concessionários, correndo o estado todos os riscos.

O seu ministro Teixeira dos Santos nacionalizou e assumiu todos os prejuízos do BPN. Finalmente, chegou Passos Coelho, que prometeu não aumentar impostos nem tocar nos subsídios, mas quando assumiu o poder, fez exactamente o contrário. Também não é Merkel a culpada dessa incoerência, nem tão pouco é responsável pelos disparates de Vítor Gaspar, que não pára de subir taxas de imposto. A colecta diminui, a dívida pública cresce, a economia soçobra. A raiva face aos dirigentes políticos deve ser dirigida a outros que não à chanceler alemã. Aliás, os que fazem de Angela Merkel o bode expiatório dos nossos problemas estão implicitamente a amnistiar os verdadeiros culpados.

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Barbwire


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O sabujo - Baptista Bastos

O sabujo

Baptista Bastos no DN de hoje.

O discurso de Passos Coelho, pretendidamente de boas-vindas a Angela Merkel, ultrapassou a indispensável cortesia para se transformar numa inqualificável sabujice. A alemã esteve seis horas em Lisboa apenas para apoiar e aplaudir a política do primeiro-ministro português. Afinal, a sua política. E aquele perdeu completamente o mais escasso decoro e o mais esmaecido pudor. Qualquer compatriota bem formado sentiu um estremecimento de vergonha ante o comportamento de um homem, esquecido ou indiferente à circunstância de, mal ou bem, ali representar um país e um povo.

A submissão a Angela Merkel e ao sistema de poder que ela representa atingiram o máximo da abjecção quando Passos estabeleceu paralelismos comparativos entre trabalhadores alemães e portugueses, minimizando estes últimos, e classificando aqueles de exemplares. A verdade, porém, é que as coisas não se passam rigorosamente como ele disse. Os portugueses trabalham mais horas, recebem muito menos salário, descansam menos tempo, dispõem de menores regalias e de cada vez mais reduzida segurança.

O sistema de poder que Angela Merkel representa e simboliza, imitado por Pedro Passos Coelho, fornece a imagem e a prova de um clamoroso défice político. Além de ser uma dissolução ética. A associação entre a alemã e dirigentes portugueses não é de agora: José Sócrates (apesar de tudo recatado na subserviência) caracterizava-se por uma fórmula intermédia, que queria resistir à fragmentação da identidade. Quero dizer: demonstrava um outro carácter.

Nem mais tempo, nem mais dinheiro, disse a chanceler à jornalista Isabel Silva Costa, na RTP. O estilo peremptório não suscita dúvidas. Pode Passos Coelho proceder a todo o tipo de reverências e de abandonos da decência que ela não dissimula o facto de mandar, e de impor uma política, uma doutrina e uma ideologia. Aliás, dominantes na Europa. A passagem por Lisboa constituiu uma distanciação do povo: cancelas, baias, dispositivo policial invulgar, um corredor absurdo que, no fundo, implicam a ausência ou a fraqueza de mecanismos institucionais. Há qualquer coisa de inanidade nesta encenação que aparta governantes de governados. O receio de haver algo de grave contra a visita é a extensão do medo que envolve os membros do Governo. Todos eles sabem os riscos que correm de ser insultados, logo-assim põem pé na rua. A dualização da sociedade está, também, a dar cabo da identidade colectiva. A simbiose do Estado e do povo foi dissolvida. Há dois Portugais em Portugal, assim como há duas Europas na Europa. Merkel e Passos representam uma delas, certamente a mais ameaçadora. Na outra, estamos nós, os ameaçados. A contra-conduta, a dissidência não são, somente, actos políticos; sobretudo, representam urgentes condutas morais.

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Estivadores em greve

A título de nota:

Os que ainda continuam a fazer GREVE - com letras maiúsculas - são os estivadores. Esses sim sabem o que é fazer uma greve e apesar de todas as pressões, de todos os quadrantes políticos e não só, continuam a demonstrar que ainda existem 'homens' em Portugal.

Pouca ou nenhuma cobertura noticiosa têm tido mas o facto é que continuam a resistir.

Boa!

Um dia de greve não resolve nada e de "greves para lavar a cara dos sindicalistas" estamos bem fartos.

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Dia de GREVE

Hoje é dia 14 de Novembro 2012. Dia de greve geral e nacional. As imagens das tv's mostram exactamente isso: um país parado. Tudo certinho e direitinho como manda a lei. Afinal temos de mostrar a "esses selvagens estrangeiros" como se fazem greves por cá.

Nada de escavacar nada pois a vida está cara.

Alguns países da Europa Unida - em vez do Povo Unido - também fazem greves hoje. Espero que alguns guardem o livro da etiqueta grevista e actuem conforme esta gente anda a pedir. Pelo menos que tenham os tomates que a porcaria da maioria dos meus conterrâneos não tem.

É nestes momentos que quem quer fazer simplesmente faz e não anda a avisar à 10 anos que um dia…

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A segurança da megera

Ouvi dizer por aí que perguntaram ao ministro Macedo qual tinha sido o custo da parafernália militar - entenda-se por terra, ar e mar, montada para receber aquela velha alemã que nos anda a esmifrar.

Claro que não respondeu. Pudera! Não vai ser ele a pagar a conta e isto de responder a perguntas parvas não está com nada.

O que deveriam ter feito, se aceitam a minha sugestão, era avisar a donzela que devido à austeridade (imposta por ela) o país não tinha verba para montar um aparato daqueles. Se quisesse segurança que a trouxesse da terra dela.

Ora bem que é assim. Quanto mais se fala em transparência mais se escondem as coisas.

Entrámos na democracia transparente?

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Mosquitos e tecnologia

Detesto esta cena dos mosquitos na Ilha da Lenha. Os bichos são chatos como tudo e ninguém os sente aproximar ou picar. E ontem ainda os fiquei a odiar mais. E conto o porquê deste meu desabafo. Descarreguei uma aplicação para o meu iPod que supostamente emite um som qualquer inaudível para o comum dos humanos mas, segundo os seu autores, terrível para os mosquitos. Deve ser assim uma coisa como o Carreira a cantar...

Supostamente, insisto eu, os autores de tal maravilha tecnológica sonora deveriam ter arranjado maneira de passar mensagem aos bicharoucos para que, caso um iPod estivesse a emitir o tal som que o humano simplesmente não detecta, o mosquito deveria afastar-se imediatamente das redondezas sobre pena de ser autuado pelas forças da lei.

Como tal, supostamente, volto a insistir, a coisa deveria funcionar pacificamente para os dois lados: o meu e o do mosquito invasor.

Para concluir estou afirmando que tal inovação tecnológica/sonora não funciona pois no teste de ontem a mesma não passou.

Fiquei todo mordido.

Como nota final: deveria ser obrigatório para todo o mosquito acompanhar as evoluções tecnológicas dos humanos.

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Recordar?

Um conhecido jornal coloca um post no Facebook com as fotos do casal do momento acompanhado do sugestivo título de "recordar".

Pesadelo foi a palavra que me ocorreu no momento em que vi a notícia. Nem pensar em ver quanto mais recordar o momento em que o meu país ficou em subserviência total.

Para ser sincero preferia ver o vídeo do Martelo 2 vezes seguidas sem pestanejar.

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Excepção

Não é meu hábito criticar sem ver ou ouvir. Não costumo fazer isso e uso a palavra "costumo" uma vez que resolvi abrir uma excepção. Confesso, aqui no "blog que ninguém lê" que nem tive estómago para ouvir aquele o casal do dia: Passos Coelho e pela bela Angela.

Simplesmente nem os ouvi. Ignorei completamente…

Fiz mal?

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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O vídeo do Martelo

Vão cair o Carmo e a Trindade!

O vídeo apoiado pelo Prof. Martelo foi recusado na Alemanha!

Já se confirmou que os berlanders se estão perfeitamente a cagar para o prof. Penso até que se vão marcar diversas manifs de apoio ao conhecido estratega da TV portuguesa que, através das suas mensagens sublimares pensa que dirige a panóplia toda.

Eu vi o vídeo e sinceramente parece-me uma saloiada a rogar por menos austeridade aos alemonses.

Em vez de vídeos parvos o que o pessoal devia fazer era vir para as ruas protestar porque, sinceramente, esta coisa das revoluções feitas pelo Facebook não resultam.

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Toiletten

Hoje é o dia em que a representante do III Reich visita o país. Apesar de serem só 5 horas em solo tuga o dispositivo de segurança é no mínimo fantástico. Por me ter lembrado da visita da raínha da austeridade (para os outros) deixo aqui esta foto:



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Mais uma semana

Mais uma semana pela frente…

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A vinda de Merkel

Relembrando a vinda da Merkel a Portugal.

Já começam na televisão, aos poucos, a intimidar a populaça com o enorme dispositivo policial que vai ser utilizado.

A título de nota.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Casa dos Degredos

Ainda ontem me referia ao ridículo ligado aos nus nas TV que têm provocado inúmeras queixas ao Provedor.

Li hoje que na Casa dos Degredos, campeã da linguagem brejeira e ordinária, um dos concorrentes vai ser expulso por alegadamente ter agredido outro à cabeçada.

Onde raio anda o tal Provedor?

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Concerto na Casa da Cultura - C. Lobos

Escrito na página do Facebook do Conservatório de Música do Funchal. Refere-se a um concerto realizado ontem dia 7 de Novembro de 2012, pelas 19 horas, na Casa da Cultura de Câmara de Lobos.

"Estive lá ontem. Eu e mais 10 pessoas a maioria das quais (para ser simpático) era familiar ou amiga dos executantes. Algo está mal nestas divulgações uma vez que não estão a surtir o efeito desejado (também para ser simpático). Assim não se dignifica nem o trabalho dos professores nem o dos alunos nem tampouco o do Conservatório de Música. Assim, decididamente NÂO (para ser simpático)."

Parece incrível que o trabalho mais difícil seja executado com profissionalismo - da parte dos professores e da parte dos alunos e que, a parte mais fácil - a divulgação seja uma miséria.

Algo está a falhar excepto se o objectivo final fôr simplesmente o fecho desta escola de artes.

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Imagens devastadoras

Ontem vi na RTP a extensão dos estragos feitos pelo temporal na Ilha da Lenha. As zonas mais atingidas foram S. Vicente, Seixal, Santana e Maroços. Realmente os prejuízos são de elevada monta mas acresce dizer que muita gente construiu as suas casa mesmo dentro dos antigos ribeiros. Muita obra clandestina e muito desenrasque.

Ouvi as palavras de AJJ com atenção e não posso deixar de concordar com algumas das mesmas. Com a conivência de muito boa gente foram autorizadas obras sem pés nem cabeça.

Também ouvi que o Presidente da República e o Primeiro Ministro nem um telefonema se deram ao trabalho de fazer. Para quem é tão célere a dar os parabéns ao Obama pela sua vitória também tinha de o ser, por solidariedade e respeito, com os portugueses que vivem nas Ilhas.

Hoje de manhã deu imagens sobre o Seixal na TVI.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Esqueletos nos armários

A passagem de um filme no passado dia 30 de Outubro na RTP1 - Adoro-te à distância - com palavrões de carácter explícito sexual (?) motivaram a queixa de 3 telespectadores ofendidos.

Num país onde se ignoram as queixas e protestos de milhões de cidadãos com outros assuntos bem mais importantes para a sociedade e para o país estas 3 queixas suscitam preocupações do Provedor?

Tal facto ainda se torna mais estranho quando na Casa dos Degredos assistimos a cenas e palavras explícitas quase todos os dias, ao vivo, sem truques de realização e sem serem fictícias - como no cinema - diria eu.

A hipocrisia do mesmo povo telespectador que permite as imagens de guerras e de sangue, imagens reais, nos telejornais a toda a hora sem um protesto sequer. Este mesmo povo hipócrita que por ver um homem/mulher nus se escandaliza e perde seu tempo com morais e costumes falsos que porventura são escondidos em suas próprias casas por debaixo do  tapete.

Existe muita gente por aí com esqueletos nos armários?

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Fukushima aos euros

E vem a propósito do acidente em Fukushima. Um jornal calcula que o custo do acidente nuclear poderá ser de 100 mil milhões. O custo total dum acidente nuclear medido em termos de Euros?

Bem sei que a tendência actual é medir tudo pelo valor monetário mas o que eu queria mesmo saber era o verdadeiro "custo" para o mundo, para o nosso ambiente e sobretudo o "custo a pagar" pelas populações que lá viviam.

Faz-me reflectir que todos nós temos o nosso custo/preço para esta sociedade de saudosistas do capital que tudo classificam em números. O mais engraçado é que eles mesmo também são números para o sistema que criaram.

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Mau para Trump?

Para o conhecido Donald Trump esta reeleição de Obama não passou de uma palhaçada. Apraz-me logo afirmar que se é mau para Trump então é com para o povo americano que paga com o seu suor os excessos capitalistas.

Apesar de ser um a trafulhice pegada - segundo Trump - que esqueceu muito depressa as trafulhices que os seus correligionários republicanos fizeram para ganhar eleições.

Enfim, american bull shit no seu melhor.

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Mudança na continuidade

E o mundo respirou de alívio.

O caixote que ia mudar o mundo foi eleito outra vez e assim está garantida a continuidade da mudança. Também por aqui, salvaguardando as devidas distâncias, se falou num passado recente, da mudança na continuidade dos mesmos e com os mesmos. E até de gratidão - mas isso será para outro post.

Se o modelo for este então estamos todos muito bem servidos. Depois do ministro Crato ter seguido o exemplo alemão - esperemos que não seja o dos campos de concentração - teremos o Obama a seguir o exemplo de AJJ o tal da mudança na continuidade.

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Estranhesas

Nestes tempos estranhos existem alguns factos ainda mais estranhos.

Falemos então dessas estranhesas. Após o anúncio de AJJ que iria pedir ajuda à República para os graves prejuizos causados pelas chuvas, especialmente no norte da Ilha da Lenha eis que, estranhamente, a TVI não falou nem da Madeira, nem do temporal, nada de imagens da devastação, tão ao gosto da mesma. Nada. Nicles.

Ainda pensam que as TV's são independentes? Ahh pois são, sim senhor…

Bastou falar em dinheirinho e pronto. Olhos não vêem coração não sente.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O algodão não engana


Eu também "rest my case" - contra factos não há argumentos…

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Portuguesa versus Madeirense?

A titulo de nota: hoje, manhã, TVI, prémio de uma "portuguesa" pela decoração de um hotel em Bogotá - Colombia. A portuguesa é afinal também madeirense, facto que nunca foi anunciado na referida peça.

Engraçado como quando são madeirenses que se distinguem pelos seus trabalhos lá fora são sempre portugueses. Os outros, os que ficam por cá no anonimato, são simplesmente madeirenses.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cartaz turístico para 2013

Mais umas fotos magníficas para o cartaz turístico da Madeira 2013 já circulam na internet graças a todo este alarmismo tacanho. Para o próximo verão quando os hotéis estiverem ainda mais vazios e todas as actividades ligadas ao turismo estiverem a trabalhar a 20% e 30% a almejada vitória será alcançada?

Não é esconder a notícia. Não é varrer a realidade para debaixo do tapete mas os factos são que a Ilha da Lenha vive do turismo. Qualquer família tem alguém, um amigo, um conhecido… a trabalhar na hotelaria ou similares.

Será que o pessoal que coloca tudo e mais alguma coisa no facebook não pensa que essas imagens podem (ou são) interpretadas por quem as vê lá fora duma maneira completamente diferente?

Ninguém pensa? Porra!

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O forte


Em dias de temporal ou fortes levadias no mar a água penetrava no subsolo da Praça Marquês do Pombal e saindo nas adufas do Largo das Fontes inundava este recinto de molde a não ser possível transitar-se sem utilizar "canoas" que cobravam uma determinada importância pelo serviço. Quando limpavam a levada das fontes colhiam irós e enguias alguns de enormes dimensões", in O Funchal no Primeiro Quartel do Século XX, Abel Marques Caldeira.
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Menos crianças

Menos crianças, menos portugueses. Simples e directo.

Somos um país em vias de extinção? Somos o Panda ou o Lobo Marinho da Europa?

Com discursos, partidos e discussões efémeras que se perdem no tempo e no espaço, inclusivamente sem estratégias de médio e longo prazo, o arco governativo não tem sido criativo nem futurista. O imediato e o mediático fazem tanto ruído que frequentemente se esquecem do verdadeiramente importante.

Os valores estão trocados à muito e os novos valores são uma porcaria.

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Resultados eleitorais

Ao contrário do que previam alguns dos especialistas na matéria Miguel Albuquerque por pouco não ganhou as eleições a AJJ. Por pouco significou uns míseros 140 votos e foram, desde sempre, as eleições mais concorridas de sempre no PPD da Ilha da Lenha.

Ficou patente o medo que se instalou em certos sectores onde AJJ continua a ser a "garantia" da continuidade de funcionamento.  Vão funcionar nos mesmos moldes por mais algum tempo...

Com as acusações do costume e a maneira peculiar de AJJ fazer as campanhas não foram suficientes para acalmar a revolta dentro do partido por algumas das decisões tomadas ao longo de tantos anos.

Acho que se perdeu a oportunidade de mudança na Ilha da Lenha.

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vendedores de chapéus

Na Ilha da Lenha - vendedores de chapéus.

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Regime Coreia do Norte

Estamos com um regime cada vez mais parecido com a Coreia do Norte.

Somos a Coreia do Norte da Europa do Sul?

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E Portugal como fica?

Pelo que posso ler na internet lá para os lados da Assembleia da República as coisas não estão muito calmas. Manifestantes e protestos quanto baste.

Até já se ouve falar nuns aparelhinhos que evitam fazer os streammings dos telemóveis para que "a malta" não saiba o que se passa em directo.

Ao ponto que estamos a chegar...

Mas que raio de democracia afinal é esta? Tá tudo vendido? E Portugal como fica?

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Notas soltas

Keys

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De 15,8% para 15,7%

Mas é fantástico (?!)

Só mesmo num pais como o nosso esta noticia poderia ser noticia. Dizem os especialistas na matéria que em Setembro deste ano o desemprego em Portugal baixou de 15,8% para 15,7%, ou seja, matematicamente falando, tivemos uma baixa de 0,1% no desemprego…

Eu nem tenho palavras para comentar a alegria que sinto neste momento.

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O calor do povo

Hoje via a cara do Cherne com os olhos esbugalhados de receio à saída de um teatro. Eu não escrevi "esbugalhados de medo" pois, como todos sabemos, somos um povo de brandos costume e não costumamos malhar em ninguém. Mas seguindo para a frente...

Alguns populares esperavam-no enquanto protestavam contra o estado da cultura e as três tentativas que fez para fugir à multidão foram infrutíferas uma vez que não existiam outras saídas disponíveis para a fuga. Teve mesmo de ouvir os protestos e ser empurrado pelos populares.

Penso que se deve ter lembrado do tempo em que foi a eleições e andava a meio das gentes sorrindo e beijando as mães dos bébés. Foi no tempo em que o povo ainda acreditava, ou para ser mais correcto, foi levado a acreditar naquela falácia chamada Cherne.

Dos quatro anos ao fim de dois desapareceu para presidente da Comissão Europeia deixando o país e os que o elegeram de boca aberta.

Desde os tempos do MRPP a que pertenceu durante a sua carreira de estudante que já não sentia o calor do povo. Sinceramente espero que ainda o sinta mais vezes porque aquilo em Bruxelas é muito frio.

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

As fotos

Mais uma vez acho que deveria haver uma certa contenção nas imagens que se põem a circular no Facebook. Não descurando as intenções dos autores relembrava que somos um destino turístico e que vivemos disso mesmo. Colocar uma rotunda cheia de água, para o madeirense, é uma imagem quase normal mas para quem vê lá fora acha que já estamos todos de submarino.

Além disso de ribeiras cheias fez-se a Ilha da Lenha ao longo dos anos.

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O debate

Ouvindo o debate do Orçamento 2013 na Assembleia da República.

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Falta de turistas

Para quem trabalha nos hotéis da Ilha da Lenha é visível a falta de turistas. E a bem da verdade é bem visível que aqueles que outrora nos visitavam e deixavam cá muito dinheiro já não existem. O modelo turístico da Ilha da Lenha está esgotado? Penso que sim.

O turista que nos visita é idoso. Poucos jovens e sobretudo muito poucas famílias - pai mãe e filhos. A Ilha da Lenha nunca foi conhecida como destino familiar e quem diz o contrário mente para as estatísticas.

A Ministra do Iraque que se encontra no comando da secretaria não tem sensibilidade para o cargo que ocupa. Não basta ter formação académica - ainda por cima doutra área - para estar à frente...

Soluções? Simples: o partido.

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22.321

O numero oficial de desempregados na Ilha da Lenha é 22.321 !

Todos temos consciência de que a este número deveremos acrescentar mais umas largas centenas de homens e mulheres que infelizmente estão sem trabalho.

Culpados? A crise claro. Umas vezes a crise, outras o vento e a chuva, outras ainda o estado do mar e a uva que mingou uma semana antes de ser apanhada.

Este é o rosto da crise na Ilha da Lenha.

Responsáveis? Claro que existem: a situação na Croácia e a eleição para presidente dos EUA, não descurando que o preço dos limões na Indochina duplicou nos últimos 15 anos…

Citando o DN regional:

"O número de desempregados na Madeira aumentou 104,4% entre Dezembro de 2007 e o mês homólogo de 2011. Neste período de quatro anos, correspondente ao anterior mandato de Alberto João Jardim no Governo, passaram de 9.302 para 19.016 os desempregados inscritos no Instituto Regional do Emprego da Madeira.
Se se considerar a população activa estimada em 130,9 mil indivíduos (2,3% do total nacional) no terceiro trimestre de 2011, a Madeira atingiu em Dezembro passado a taxa recorde de desemprego de 14,5%. O número de madeirenses desempregados corresponde a 3,1% do total de 605.134 pessoas que em Portugal estava sem emprego no final do ano passado, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

A Madeira que tinha 5.763 desempregados no final de 2003, registou em Dezembro de 2011 um aumento de 2,2% face ao mês anterior (Novembro) e de mais 21,5% em relação a Dezembro de 2010, em que apresentava já 15.648 pessoas sem trabalho. A nível nacional, os aumentos percentuais foram de 3,7% e de 11,7%, respectivamente face a Novembro último e a Dezembro de há um ano."

Sem mais...
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Chuva e vento

Chove muito na Ilha da Lenha. Meses atrás era Verão o ano inteiro…

Agora até já fecharam a Avenida do Mar, outra vez.

Muitos dos problemas do 20 de Fevereiro 2012 continuam e isto de asfaltar todas as ruas e vielas está a sair caro aos madeirenses. A água desce pelas encostas que mais parecem pequenos rios, junta-se na base e ala que vai a descer para a cidade.

Para quando uma solução?

Acho que nem interessa porque o importante é o partido e as eleições…

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Perdi as estribeiras hoje...

Hoje confesso que perdi as estribeiras… já estou farto de ler e ouvir aquela de que o continental paga tudo e que os ilhéus só servem para comer o suor dos verdadeiros continentais trabalhadores.

Deixo aqui a título de nota:





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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E esta?

Hoje de manhã em rodapé num telejornal:

O FMI afirma que o aumento da pobreza em Portugal é devido ao desemprego e não à austeridade.

Não podia deixar esta bomba antónia sem comentários. Pergunto eu então: mas afinal não é a tal austeridade que tem fechado dezenas ou centenas de empresas no nosso país? Não é verdade que em muitas dessas empresas trabalhavam casais que agora estão no desemprego? Com contas por pagar?

Cheguei à conclusão de quem culpa destas bacoradas é o acordo ortográfico… já não sei ler português.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mais uma Vitória

Pois bem foi mais uma vitória do grande FCP.

Como nota: hoje ninguém fala de bola, ok?

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Campanhas e stocks

Quando falam nas campanhas comerciais em "limitado ao stock existente" é porque o tal "stock" que supostamente deveria ser existente já não existe.

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