No nosso país o sensacionalismo mediático obriga a comunicação social a dar as notícias pela metade. Assim cria-se a expectativa de grandes factos que no fim não passam de falsas polémicas sem importância nenhuma.
É o caso de um jogador de futebol que instado a comparecer num tribunal apareceu com um bebé nos braços e que, mais tarde, abandonaria as instalações agredindo um polícia.
Só que não referiram, ou melhor, referiram no fim da peça noticiosa e já bem dentro do telejornal, que a mãe do dito cujo estaria à pancadaria com outro polícia.
Faz-me lembrar dos jornais na Ilha da Lenha que elevam grandes polémicas, em letras grandes e na primeira página, factos que mais tarde desmentidos são retratados lá bem no meio, onde "ninguém lê" e em letras pequinininhas.
E isto é jornalismo?
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