Miguel Graça Moura, maestro, que só conheço de nome, sai da Orquestra pior do que quando entrou. Afirmou ainda o maestro:
“Saí da Orquestra pior do que entrei. Com a minha carreira destruída, sem a mínima fortuna, a viver numa casa emprestada e a deslocar-me num carro emprestado. Se fiz peculato, sou o mais estúpido dos burlões”, disse esta segunda-feira, no Campus de Justiça de Lisboa, no Parque das Nações, Miguel Graça Moura. O maestro usou desta forma o direito de proferir as últimas declarações nas alegações finais do julgamento em que está acusado – pela Associação Música, Educação e Cultura (AMEC) e pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) – de apropriação indevida de dinheiro e falsificação de documento."
Soube depois pela mesma comunicação social que o maestro é acusado de desviar a módica quantia de 720 mil aéreos (?)
Compreensível este facto pelo parágrafo seguinte:
"Um dos pontos que maior discussão provocou foi a acumulação de cargos de Miguel Graça Moura na OML. Graça Moura era, a um tempo, director artístico da instituição (pelo que auferia cerca de 6600 euros), presidente da direcção (mais 7800), maestro titular da orquestra (recebia por cada espectáculo que dirigia) e responsável pelas escolas da OML. No total, e conforme sublinhou a acusação, chegava a receber 15 mil euros mensais."
O mais caricato no maestro é que comprava a playboy, lingerie feminina e masculina com o cartão de crédito que lhe foi atribuído para despesas de representação além das gorjetas de 10 Euros que frequentemente dava.
Tudo isto, está claro, em prol da Orquestra, da arte e claro está, da música.
No more comments excepto que podem ler o artigo no Correio da Manhã.
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