Com a onda das crises os diversos governos europeus (e não só), têm procedido a injecções financeiras nas diversas instituições bancárias.
O que realmente é interessante é vermos que enquanto alguns países se previnem nessa coisa de emprestar o dinheirinho outros fazem-no sem que se conheçam nenhuma das contrapartidas.
O Inginheiro já veio dizer que a massa é para ajudar as empresas e as famílias e o Senhor dos Tabus já assinou de cruz. Tudo muito rápido e eficaz. No nosso caso é um aval e não o dinheiro vivo, constituindo mais uma garantia aos bancos. Mas atenção que com esta gente nunca se sabe...
Dois exemplos:
- Na Suíça, o país dos banqueiros por excelência, o governo emprestou o dinheiro mas ficou accionista, ou seja comprou acções dos bancos, incluindo o maior deles todos - UBS.
- Na Alemanha o governo impôs muitas regras incluindo até os salários dos gestores (?). Também se reserva ao direito de intervir na política de negócios inclusivamente na sustentabilidade dos negócios de risco.
O exemplo do País-Que-Nada-Teme:
- De acordo com esta lei, o Estado português passa a ter a possibilidade de conceder, a título excepcional e no valor até 20 mil milhões de euros, garantias às instituições de crédito nas operações de financiamento, como seja a emissão de obrigações ou papel comercial. Este regime tem um carácter transitório, devendo manter-se em vigor enquanto a actual situação o justifique, sendo omisso em relação à fixação de uma data limite para o seu termo.
As contrapartidas, se é que existem, não são do domínio público. É mais uma diferença entre a Europa e a Europa.
Sem comentários:
Enviar um comentário