O tal fax e o aeroporto de Maceu
Para que a história não se esqueça:
É BOM NÃO ESQUECER - AEROPORTO DE MACAU E SUA POLÉMICA
Para a construção deste aeroporto, foi dinamitada a montanha da Ponte
da Cabrita, o que, na minha humilde opinião foi um crime ecológico que
se cometeu.
O Engenheiro Carlos Melancia ex-Governado de Macau,
que conheci pessoalmente, serviu de Body espiratório no caso do
Aeroporto Internacional de Macau.
Ah ... e já agora, gostava de o ouvir falar da VERGONHA do Aeroporto de Macau, dos seus amigos Carlos Melancia de Rui Mateus
Vou recuperar uma série de artigos a que Joaquim Vieira chamou “O
Polvo” na Grande Reportagem distribuída semanalmente em forma de
suplemento com os jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias onde
cita passagens do livro “Contos Proibidos – Memorias de um PS
desconhecido” escrito por Rui Mateus, membro do PS
(03 de Setembro de 2005, G.R. Nº 243)
“...Em síntese, que diz Mateus? “... após ganhar as primeiras
presidenciais, 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo
empresarial destinado a usar fundos financeiros remanescentes da
campanha.”
”Um dos objectivos da recolha de dinheiros era financiar a
reeleição de Soares. Não podendo presidir ao grupo por razões óbvias,
Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde
com eles...” Que..., Soares convocou alguns magnatas internacionais -
Rupert Murdoch, Sílvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho - para o
visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco
de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus
investimentos em Portugal.”
O Polvo (10 de Setembro de 2005, na G.R. nº 244)
”A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sediada
na empresa Emaudio, agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais
António Almeida Santos, Carlos Melancia e o próprio filho, João. A
figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de
Relações Internacionais..., as quais eram do Presidente mas de que
fizera o outro fiel depositário na sua permanência em Belém.”
”Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro no
grupo empresarial. Diz Mateus que o Presidente queria investir nos
média: daí o convite inicial para S.Berlusconi...”
“Acordou-se a sua
entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares reteria o resto,
mas tudo se gorou por divergências no investimento. Soares tentou então a
sorte com R. Murdoch...”
“Interpôs-se porém outro magnata, R.
Maxwell, arqui-rival de Murdoch, que invocou em Belém credenciais
socialistas. Soares daria ordem para se fazer o negócio com este. O
empresário inglês passou a enviar à Emaudio 30 mil euros mensais. Apesar
de os projectos tardarem, a equipa de Soares garantira o seu
"mensalão".
”Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal...”
“...Mas a ética política é um valor permanente, e as suas violações não
prescrevem. Daí a actualidade destes factos, com a recandidatura de
Soares.”
O Polvo (17 de Setembro de 2005, na G.R. Nº 245)
”A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou
pouco após a sua eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos,
contava "com muitas dezenas de milhares de contos "oferecidos" por
(Robert) Maxwell (...), consideráveis valores oriundos do "ex-MASP" e
uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos."
Ao nomear governador de Macau um homem da Eumadio, Carlos Melancia,
Soares permite juntar no território administração pública e negócios
privados. Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local,
com a promessa de fabulosas receitas publicitárias. Mas, face a
dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como "um dos grandes
vigaristas internacionais", recua.”
”O esquema vem a público, e
Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de
popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as
acções de que é depositário e permitem controlar a empresa. O
testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado. Mas antes resiste,
recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio. E,
quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos
(250 mil euros) pagos para obter um contrato na construção do novo
aeroporto de Macau, Mateus propõe o envio do fax a Melancia exigindo a
devolução da verba.” ”O Governador cala-se. Almeida Santos leva a
mensagem a Soares, que também se cala. Então Mateus dá o documento a 'O
Independente”, daqui nascendo o "escândalo do fax de Macau". Em plena
visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério Público está a
revistar a sede da Emaudio, o Presidente envia de urgência a Lisboa
Almeida Santos (membro da sua comitiva) para minimizar os estragos. Se
Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são condenados como
corruptores. Uma das revelações mais curiosas do seu livro é que o
suborno (sob o eufemismo de "dádiva pública") não se destinou de facto a
Melancia mas "à Emaudio ou a quem o Presidente da República decidisse".
Quem afinal devia ser réu?”
O Polvo, (24 de Setembro de 2005 na G.R. Nº 246)
”Ao investigar o caso de corrupção na base do "fax de Macau", o
Ministério Público entreviu a dimensão da rede dos negócios então
dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém. A investigação foi
encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral adjunto da
República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de
inquirir o próprio Soares.”
”Questão demasiado sensível, que
Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República, Narciso da
Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora, implicando
uma investigação ao financiamento dos partidos políticos...”
”Cunha
Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou pela
versão mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a apurar se o
Governador de Macau, Carlos Melancia, recebera um suborno de 250 mil
euros.”
”Entretanto, já R. Maxwel abandonara a parceria com o grupo
empresarial de Soares, explicando a decisão em carta ao próprio
Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a querer associar-se ao
grupo soarista...”
”Só que Mateus cai em desgraça, e Ho negociará o
seu apoio com o próprio Soares, durante uma "presidência aberta" que
este efectua na Guarda. “... o grupo de Soares queria ligar-se a Ho e à
Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada por Almeida Santos) no
gigantesco projecto de assoreamento e desenvolvimento urbanístico da
baía da Praia Grande, em Macau... onde estavam "previstos lucros de
milhões de contos.”
”Com estas operações, o Presidente fortalecia
uma nova instituição: a Fundação Mário Soares. Inverosímil? Nada foi
desmentido pelos envolvidos, nem nunca será.”
O Polvo, (01 de Outubro de2005 na G.R. Nº 247)
”As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em
Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em
vez de investigar práticas porventura ilícitas de um Chefe de Estado, os
jornalistas preferiram crucificar o autor pela "traição" a Soares...”
”Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio...”, “...comentar o
tema era dar o flanco a uma fragilidade imprevisível. Quando o livro
saiu, a RTP procurou um dos visados para um frente-a-frente com Mateus -
todos recusaram.”
”Com a questão esquecida, Soares terminou em
glória uma histórica carreira política, mas o anúncio da sua
recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira
de Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na
cerimónia do Altis, viram-se figuras centrais dos negócios soaristas,
como Almeida Santos ou Ílidio Pinho, que o Presidente fizera aliar a
Maxwell.” Dos notáveis próximos da candidatura do "pai da pátria", há
também homens da administração de Macau sob a tutela de Soares, como
António Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou
Carlos Monjardino, conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e
presidente de uma fundação formada com os dinheiros de Stanley Ho.”
”Outros ex-"macaenses" influentes são o ministro da Justiça Alberto
Costa..., ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o
Governador Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau.”
Grande Reportagem
nota: Joaquim Vieira, director da 'Grande Reportagem', detida pelo
grupo Controlinveste, foi despedido. O jornalista foi, igualmente,
informado de que a revista iria ser fechada.
Publicado por Francisco a 28 de Março de 2008.
(Artigo extraído da Grande reportagem)
Muito Curioso
novembro 25, 2005
Sobre Mário Soares - Fundação Mário Sores - Macau - Emáudio - "GRANDE POLVO"
A anatomia de um silêncio .
”Em Portugal não se investiga, insinua-se; em Portugal nunca há factos
apenas suspeitas; também nunca há inocentes, apenas quem não foi
declarado culpado.”
Este artigo será longo, mais longo do que o desejável num blog, mas em minha opinião merece uma leitura atenta.
Para o elaborar vou mencionar excertos de artigos de Joaquim Vieira que
foram publicados na revista Grande Reportagem, distribuída semanalmente
em forma de suplemento com os jornais Diário de Notícias e Jornal de
Notícias.
Joaquim Vieira é um conhecido e conceituado
jornalista tendo chegado a ser número dois na hierarquia do jornal
Expresso. Nesta sua série de artigos, J. Vieira cita passagens do livro
“Contos Proibidos – Memorias de um PS desconhecido” escrito por Rui
Mateus, membro do P. S. A essa série de artigos, chamou “O Polvo”.
1ª Parte (Pub. 03 de Setembro de 2005, G.R. Nº 243)
“Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta
distingue a candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge
após a edição de Contos Proibidos - Memórias de um PS desconhecido, do
seu ex-companheiro de partido Rui Mateus.”
”O livro, que
noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a
público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares...”
Em síntese, que diz Mateus? “... após ganhar as primeiras presidenciais,
1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial
destinado a usar fundos financeiros remanescentes da campanha.”
”Um dos objectivos da recolha de dinheiros era financiar a reeleição de
Soares. Não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou
os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles...”
Que..., Soares convocou alguns magnatas internacionais - Rupert Murdoch,
Sílvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho - para o visitarem na
Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas
quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em
Portugal.”
”Note-se que o "Presidente de todos os
portugueses" não convidou os empresários a investir na economia
nacional, mas apenas no seu grupo...”
Parte 2 (Pub. 10 de Setembro de 2005, na G.R. nº 244)
”A rede de negócios que Soares dirigiu enquanto Presidente foi sedeada
na empresa Emaudio, agrupando um núcleo de próximos seus, dos quais
António Almeida Santos, Carlos Melancia e o próprio filho, João. A
figura central era Rui Mateus, que detinha 60 mil acções da Fundação de
Relações Internacionais..., as quais eram do Presidente mas de que
fizera o outro fiel depositário na sua permanência em Belém.”
”Soares controlaria assim a Emaudio pelo seu principal testa-de-ferro
no grupo empresarial. Diz Mateus que o Presidente queria investir nos
média: daí o convite inicial para S. Berlusconi...”
“Acordou-se a sua entrada com 40% numa empresa em que o grupo de Soares
reteria o resto, mas tudo se gorou por divergências no investimento.
Soares tentou então a sorte com R. Murdoch...”
“Interpôs-se porém outro magnata, R. Maxwell, arqui-rival de Murdoch,
que invocou em Belém credenciais socialistas. Soares daria ordem para se
fazer o negócio com este. O empresário inglês passou a enviar à Emaudio
30 mil euros mensais. Apesar de os projectos tardarem, a equipa de
Soares garantira o seu "mensalão".”
”Só há quatro anos foi criminalizado o tráfico de influências em Portugal...”
“...Mas a ética política é um valor permanente, e as suas violações não
prescrevem. Daí a actualidade destes factos, com a recandidatura de
Soares.”
Parte 3 (Pub. 17 de Setembro de 2005, na G.R. Nº 245)
”A empresa Emaudio, dirigida na sombra pelo Presidente Soares, arrancou
pouco após a sua eleição e, segundo Rui Mateus em Contos Proibidos,
contava "com muitas dezenas de milhares de contos "oferecidos" por
(Robert) Maxwell (...), consideráveis valores oriundos do "ex-MASP" e
uma importante contribuição de uma empresa próxima de Almeida Santos."
Ao nomear governador de Macau um homem da Emaudio, Carlos Melancia,
Soares permite juntar no território administração pública e negócios
privados. Acena-se a Maxwell a entrega da estação pública de TV local,
com a promessa de fabulosas receitas publicitárias. Mas, face a
dificuldades técnicas, o inglês, tido por Mateus como "um dos grandes
vigaristas internacionais", recua.”
”O esquema vem a
público, e Soares acusa os gestores da Emaudio de lhe causarem perda de
popularidade, anuncia-lhes alterações ao projecto e exige a Mateus as
acções de que é depositário e permitem controlar a empresa. O
testa-de-ferro, fiel soarista, será cilindrado. Mas antes resiste,
recusando devolver as acções e esperando a reformulação do negócio. E,
quando uma empresa reclama por não ter contrapartida dos 50 mil contos
(250 mil euros) pagos para obter um contrato na construção do novo
aeroporto de Macau, Mateus propõe o envio do fax a Melancia exigindo a
devolução da verba.”
”O Governador cala-se. Almeida Santos
leva a mensagem a Soares, que também se cala. Então Mateus dá o
documento a 'O Independente”, daqui nascendo o "escândalo do fax de
Macau". Em plena visita de Estado a Marrocos, ao saber que o Ministério
Público está a revistar a sede da Emaudio, o Presidente envia de
urgência a Lisboa Almeida Santos (membro da sua comitiva) para minimizar
os estragos. Se Melancia acaba absolvido, Mateus e colegas são
condenados como corruptores. Uma das revelações mais curiosas do seu
livro é que o suborno (sob o eufemismo de "dádiva pública") não se
destinou de facto a Melancia mas "à Emaudio ou a quem o Presidente da
República decidisse". Quem afinal devia ser réu?”
O Polvo, Parte 4 (Pub. 24 de Setembro de 2005 na G.R. Nº 246)
”Ao investigar o caso de corrupção na base do "fax de Macau", o
Ministério Público entreviu a dimensão da rede dos negócios então
dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém. A investigação foi
encabeçada por António Rodrigues Maximiano, Procurador-geral adjunto da
República, que a dada altura se confrontou com a eventualidade de
inquirir o próprio Soares.”
”Questão demasiado sensível,
que Maximiano colocou ao então Procurador-geral da República, Narciso da
Cunha Rodrigues. Dar esse passo era abrir a Caixa de Pandora,
implicando uma investigação ao financiamento dos partidos políticos...”
”Cunha Rodrigues, envolvido em conciliábulos com Soares em Belém, optou
pela versão mínima: deixar de fora o Presidente e limitar o caso a
apurar se o Governador de Macau, Carlos Melancia, recebera um suborno de
250 mil euros.”
”Entretanto, já R. Maxwel abandonara a
parceria com o grupo empresarial de Soares, explicando a decisão em
carta ao próprio Presidente. Mas logo a seguir surge Stanley Ho a querer
associar-se ao grupo soarista...”
”Só que Mateus cai em
desgraça, e Ho negociará o seu apoio com o próprio Soares, durante uma
"presidência aberta" que este efectua na Guarda. “... o grupo de Soares
queria ligar-se a Ho e à Interfina (uma empresa portuguesa arregimentada
por Almeida Santos) no gigantesco projecto de assoreamento e
desenvolvimento urbanístico da baía da Praia Grande, em Macau... onde
estavam "previstos lucros de milhões de contos.”
”Com
estas operações, o Presidente fortalecia uma nova instituição: a
Fundação Mário Soares. Inverosímil? Nada foi desmentido pelos
envolvidos, nem nunca será.”
O Polvo, Parte 5, (Pub. 01 de Outubro de2005 na G.R. Nº 247)
”As revelações de Rui Mateus sobre os negócios do Presidente Soares, em
Contos Proibidos, tiveram impacto político nulo e nenhuns efeitos. Em
vez de investigar práticas porventura ílicitas de um Chefe de Estado, os
jornalistas preferiram crucificar o autor pela "traição" a Soares...”
”Da parte dos soaristas, imperou a lei do silêncio...”, “...comentar o
tema era dar o flanco a uma fragilidade imprevisível. Quando o livro
saiu, a RTP procurou um dos visados para um frente-a-frente com Mateus -
todos recusaram.”
”Com a questão esquecida, Soares
terminou em glória uma histórica carreira política, mas o anúncio da sua
recandidatura veio acordar velhos fantasmas. O mandatário, Vasco Vieira
de Almeida, foi o autor do acordo entre a Emaudio e Robert Maxwell. Na
cerimónia do Altis, viram-se figuras centrais dos negócios soaristas,
como Almeida Santos ou Ílidio Pinho, que o Presidente fizera aliar a
Maxwell.” Dos notáveis próximos da candidatura do "pai da pátria", há
também homens da administração de Macau sob a tutela de Soares, como
António Vitorino e Jorge Coelho, actuais eminências pardas do PS, ou
Carlos Monjardino, conselheiro para a gestão dos fundos soaristas e
presidente de uma fundação formada com os dinheiros de Stanley Ho.”
”Outros ex-"macaenses" influentes são o ministro da Justiça Alberto
Costa..., ou o presidente da CGD por nomeação de Sócrates, que o
Governador Melancia pôs à frente das obras do aeroporto de Macau.”
“Será o Polvo apenas uma teoria de conspiração?”
”E depois, Macau, sempre Macau...”
In Grande Reportagem
Joaquim Vieira, director da 'Grande Reportagem', detida pelo grupo
Controlinveste, foi despedido. O jornalista foi, igualmente, informado
de que a revista será fechada até Dezembro. As razões de tais medidas
são desconhecidas.
Após ler e seleccionar algumas partes
dos artigos de Joaquim Vieira, veio-me à memória um caso com algumas
semelhanças e no qual fui interveniente, se bem que indirectamente. No
final dos anos 70 e início dos 80, colaborava num suplemento musical
(Som 80) que era publicado semanalmente no jornal “Portugal Hoje”. Esse
jornal era propriedade de uma empresa ligada ao Partido Socialista, da
qual já não me recordo do nome. Não vendia muito, mas convinha ao PS ter
o jornal. A certa altura houve na secção politica, alguém que teve a
“infelicidade” de fazer um artigo com algumas verdades sobre o partido,
que não eram muito abonatórias. Coincidência ou não, o jornal foi
encerrado passado uma semana. Não deixa de existir uma certa semelhança
entre o final da Grande Reportagem e do Portugal Hoje.
Mário Soares e os seus amigos no seu melhor.
Não olham a meios para atingir fins, nem que para isso se sirvam do
País quando a sua obrigação é servir o Pais. É pena que os Portugueses
não saibam, ou não queiram ver isto.
Lembra-me um ditado chinês: "Pior cego não é o que não vê, é aquele que não quer ver"
Posted by kinebe at novembro 25, 2005 09:10 AM
Comments
Quem nao quiser ser "cego" (ver ditado Chines no final) que tenha a
paciencia de ler isto, apesar de já ser conhecido por muitos! Quem nao
quiser perder tempo a ler estas coisas que já sao conhecidas de muitos
que procuram alguma verdade nesta confusao actual e passada destes
"senhores", entao vote Soares! Acho que está mais que na altura de
mostrar a estes "senhores" que nao nos podem roubar TODA a vida!!! 1
MILHAO de Km percorridos como o chefe de estado mais viajado do mundo...
Só acho incrível ainda, que o Soares ainda consiga atingir a
grandessíssima percentagem de 17% de intencoes de voto... E acho ainda
mais incrível como esse "senhor" vem à TV com aquela cara de santíssima
eminencia, com uma LATA nas coisas que diz, que só visto... Quem viesse
de Marte e nao o conhecesse, pensaria que ele é o homem mais "MAIS" em
Portugal! Mas de certeza que há um ditado popular qualquer que diz que a
melhor defesa dum criminoso é o ataque àqueles que o desmascaram todos
os dias, hahahahahah O povo portugues ainda nao atingiu a atitude certa
perante um país em CACOS! (para nao dizer em CACA)... quando se está
perante MERDA, LIMPA-SE E PUXA-SE O AUTOCLISMO!!! O país agradece...
:-))) A Irlanda já o fez e o prémio foi ultrapassar-nos como se nós
estivessemos PARADOS... Tendo os portgueses uma história de "nós é ques
sabemos!" e muitos dizerem que "os Irlandeses sao terroristas e loucos",
pergunto-me onde estao todos esses portugueses hoje... uns caladinhos
que nem RATOS, outros com LATA infinita... tenho imensa pena que
Portugal e os portugueses funcione "ao contrário"...
Pedro Kulzer Posted by: Pedro Kulzer at novembro 25, 2005 09:57 AM
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O Aeroporto Internacional de Macau foi inaugurado em Novembro de 1995.
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