Vem ajudar-me a fazer a jornada.
Traz um cajado para carregar as aflições
da humanidade e cobre-o de flores coloridas.
Às vezes pintamos com os azuis das nuvens
os dias de chuva, encharcando-as com um manto
de sol e de sorrisos dos tempos da infância.
Assim lembramos os velhos caminhos, os amigos,
as veredas e as gargalhadas dos pássaros matinais.
Recriamos as crianças, numa roda de campos abertos,
brincando aos homens e às guerras, comendo figos,
procurando, nas águas do vento, os passos incertos,
os cheiros das primaveras perdidas, as falas do silêncio
e os alicerces das diferenças que as tornam iguais.
Vem ajudar-me a percorrer esta jornada.
Hoje, ou nunca mais. Calemos a ignorância.
José António Gonçalves
(Setembro, 2002, inédito)
Traz um cajado para carregar as aflições
da humanidade e cobre-o de flores coloridas.
Às vezes pintamos com os azuis das nuvens
os dias de chuva, encharcando-as com um manto
de sol e de sorrisos dos tempos da infância.
Assim lembramos os velhos caminhos, os amigos,
as veredas e as gargalhadas dos pássaros matinais.
Recriamos as crianças, numa roda de campos abertos,
brincando aos homens e às guerras, comendo figos,
procurando, nas águas do vento, os passos incertos,
os cheiros das primaveras perdidas, as falas do silêncio
e os alicerces das diferenças que as tornam iguais.
Vem ajudar-me a percorrer esta jornada.
Hoje, ou nunca mais. Calemos a ignorância.
José António Gonçalves
(Setembro, 2002, inédito)
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